Modelo de avião que caiu na China teve acidente no Brasil em 2006, com 154 mortes

Segundo levantamento da fabricante, ao todo, o mesmo tipo de avião se envolveu em 11 acidentes fatais desde o início de suas operações, em 1997

Escrito por Redação ,
Avião da Gol acidentado
Legenda: Mesmo modelo de avião que caiu na China se acidentou no Brasil em 2006
Foto: Divulgação / Força Aérea Brasileira

O Boeing 737-800 da China Eastern Airlines, que caiu nesta segunda-feira (21) no sul do país com 132 pessoas a bordo, é o mesmo modelo que se acidentou no Brasil em 2006, matando 154 pessoas. As informações são do Uol.

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Segundo levantamento da fabricante da aeronave, ao todo, o mesmo tipo de avião se envolveu em 11 acidentes fatais desde o início de suas operações, em 1997. 

A aeronave não é a mesma do modelo Boeing 737 MAX, responsável por acidentes na Indonésia, em 2018, e na Etiópia, no ano seguinte. Esse tipo de avião, inclusive, está fora de operação há mais de três anos na China

Ainda não há informações sobre o que causou a queda do avião na China. O acidente brasileiro, no entanto, se deu após o voo 1907 da Gol, que fazia a rota Manaus — Brasília, se chocar em pleno ar com o jato executivo Legacy 600, da Embraer.

Com a colisão, a asa esquerda do avião da Gol foi danificada, fazendo com o que Boeing perdesse o controle e caísse em uma região de mata, no Mato Grosso. O Legacy 600 conseguiu pousar em uma base militar minutos depois. 

Todas as 154 pessoas a bordo do voo morreram, o que faz do acidente o segundo pior com o modelo 737-800, em número de mortes.

Bom histórico de segurança

Apesar do acidente recente, o Boeing 737-800 da China Eastern Airlines estava em operação há seis anos e tem bons registros de segurança de voo, segundo o Flightradar24. 

A soma de ocorrências com esse modelo faz dele um dos mais seguros entre os aviões comerciais. Para isso, são consideradas estatísticas de acidentes graves, como quedas ou colisões, nos quais há mortes e perda total da aeronave.

Segundo a Boeing, foi 0,09 acidente grave com fatalidades a cada um milhão de decolagens até o fim de 2020, período contemplado pelo estudo. Não há registro de outros acidentes do tipo com o avião em 2021, além do ocorrido nesta segunda-feira (21). 

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