Três líderes de facção criminosa atuante no Ceará são presos no Rio Grande do Norte
Os presos também são suspeitos de participarem da onda de ataques criminosos no começo deste ano
Três integrantes de facção criminosa com atuação no Ceará foram presos pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da Polícia Civil do Estado. Os suspeitos foram detidos na última sexta-feira (10), em Mossoró, no Rio Grande do Norte. As informações foram divulgadas durante coletiva de imprensa na sede da Draco na manhã desta segunda (13), pelo titular da delegacia, Harley Filho.
Os presos são Antônio Iago da Silva, 26, o Magnata; Carlos Sérgio Galdino Facó, 35, conhecido como Morada; e Dhelk Vieira Silvestre, 29. Todos já tinham antecedentes criminais e são suspeitos de uma série de crimes no Estado, incluindo participação direta na onda de ataques criminosos que assolou o Ceará entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano, de acordo com Harley.
Carlos Sergio Galdino Facó foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo e já tinha mandado de prisão em aberto por envolvimento com roubo de agências bancárias no Ceará. Magnata responderá por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e uso de documento falso. Dhelk irá responder por receptação e uso de documento falso.
Magnata e Dhelk eram foragidos da Polícia cearense. Ambos escaparam de uma unidade penitenciária em dezembro do ano passado, quando procuraram refúgio no Rio Grande do Norte.
Com os suspeitos foram apreendidas duas armas de fogo, três carregadores de pistola, 42 munições, dois veículos — um deles tinha placa clonada e queixas de roubo — e R$ 210 em notas de R$ 10 manchadas com tinta de dispositivo antifurto, além de documentos falsos e aparelhos celulares.
“A gente vê que o cerco para esta facção criminosa está se fechando. Nós estamos atuando para evitar que novas pessoas assumam papel de chefia na organização, tendo em vista que grande parte deles se encontra encarcerado”, pondera o titular da Draco. Com estas prisões, chega a seis o número de membros de organizações criminosas que foram presos pela Delegacia entre dezembro do ano passado e maio deste ano, em outros estados.