Policial penal e detentos são presos por furtarem biquínis de presídio no Ceará

A empresa de confecção de roupas, que tem uma fábrica dentro da Unidade Penitenciária, começou a desconfiar do furto de produtos há algum tempo

Escrito por Messias Borges , messias.borges@svm.com.br
O caso aconteceu na Unidade Prisional Professor José Sobreira de Amorim (UP-Sobreira Amorim), em Itaitinga
Legenda: O caso aconteceu na Unidade Prisional Professor José Sobreira de Amorim (UP-Sobreira Amorim), em Itaitinga
Foto: Natinho Rodrigues

Um policial penal e dois detentos foram presos em flagrante, por suspeita de furtarem biquínis que eram produzidos dentro de um presídio, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), na manhã desta quarta-feira (30).

O caso aconteceu na Unidade Prisional Professor José Sobreira de Amorim (UP-Sobreira Amorim), em Itaitinga, e foi confirmado pela Secretaria da Administração Penitenciária do Ceará (SAP).

[Atualização: 30/11/2022, às 13h58] Após a publicação da matéria, que informava que um policial penal e um detento haviam sido presos, a SAP informou à reportagem que outro detento também foi autuado em flagrante por participar do crime.

A Secretaria da Administração Penitenciária informa que um policial penal e um interno foram presos, em flagrante, pelo crime de furto qualificado. Eles tiveram a prisão efetuada por policiais penais da própria unidade prisional Sobreira Amorim."
Secretaria da Administração Penitenciária do Ceará
Em nota

A presidente do Conselho Penitenciário do Ceará (Copen-CE), advogada Ruth Leite Vieira, recebeu informações de policiais penais que não quiseram se identificar de que a empresa de confecção de roupas moda praia, que tem uma fábrica dentro da Unidade Penitenciária, começou a desconfiar do furto de produtos há algum tempo.

Entretanto, a SAP afirmou que a investigação do caso partiu da própria polícia penal.

O caso foi levado à Delegacia de Asssuntos Internos (DAI), da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Ceará (CGD).

[ATUALIZAÇÃO às 17h08]

Por nota, a CGD informou que a DAI continua em diligências com o objetivo de elucidar os fatos. "Além das providências adotadas, a CGD determinou imediata instauração do procedimento disciplinar para devida apuração na seara administrativa", disse o órgão.

A SAP reforçou, na nota, que "condena qualquer ato que transgrida a Lei e está à disposição das autoridades para ajudar no que for necessário".

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