MPCE deflagra operação contra organização criminosa liderada por policial militar

O grupo atua na Grande Fortaleza e teria parceria com traficantes

Escrito por Redação ,
Policial Militar
Legenda: Investigações indicam que o bando teria tentado dominar o comércio de drogas em bairros como Pirambu (Fortaleza) e Tabapuá (Caucaia)
Foto: divulgação

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) deflagrou, nesta quinta-feira (24), a Operação Embrionária em Fortaleza e Região Metropolitana. A ação tem o objetivo de investigar uma organização criminosa, liderada por um policial militar, suspeita de se associar a narcotraficantes e realizar diversos crimes, como extorsão, tráfico de drogas e roubo. 

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Ao todo, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) cumpre cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas e pela Vara da Auditoria Militar. Os agentes buscam elucidar a existência da facção liderada pelo oficial, que contaria ainda com o auxílio de outros integrantes das forças de segurança pública do Ceará, além de traficantes. 

Segundo informações do MPCE, a organização supostamente atua na identificação de envolvidos em ações criminosas para, posteriormente, obter vantagens ilícitas com esses suspeitos.

Formado por policiais militares, um policial penal, um advogado e narcotraficantes, as investigações indicam que o grupo possui atuação em Fortaleza e em Caucaia. Os indivíduos supostamente cometeram crimes de extorsão, de homicídio, de roubo e de integrar organização criminosa. Além desses, o bando ainda é apontado como suspeito de tentar dominar o tráfico de drogas em bairros como Pirambu (Fortaleza) e Tabapuá (Caucaia). 

Além do Gaeco, também atuam na operação a Coordenadoria de Planejamento Operacional (COPOL), da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS), e a Assessoria de Inteligência (ASINT), da Polícia Militar. A Coordenadoria de Inteligência (COIN) também apoia a iniciativa do MPCE.  

Operação Embrionária 

A ação teve início em 2021, após uma denúncia anônima enviada para a COIN. Desde então, diversas diligências foram realizadas para elucidar a suspeita. Conforme o Ministério Público, na investigação foi possível identificar o envolvimento entre traficantes e policiais, que se estruturariam organizadamente para realizar vários crimes, especialmente os de extorsão, organização criminosa, tráfico de drogas, roubos e outras condutas. 

A operação foi centrada em uma das ações perpetradas por uma parte do grupo. Dessa forma, as investigações do GAECO, em parceria com a COIN, continuarão, conforme o órgão.  

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