Líder religioso é condenado a 10 anos de prisão por estupro de vulnerável
Paulo Amorim foi preso no dia 8 de março de 2017, sob a suspeita de se aproveitar de sua posição em um grupo católico para atrair e estuprar jovens
O líder religioso Paulo Amorim foi condenado, nesta terça-feira (19), a 10 anos de prisão e não poderá recorrer na Justiça para responder em liberdade. Ele foi preso no dia 8 de março de 2017, sob a suspeita de se aproveitar de sua posição em um grupo católico para atrair e estuprar jovens.
Dois processos tramitam contra o líder religioso. A condenação desta terça é referente ao que as vítimas são adolescentes o segundo é relacionado às vítimas adultas.
Relembre o caso
A Polícia Civil descobriu a conduta de Amorim após receber três denúncias e as investigações apontaram que o réu realizava reuniões na Paróquia São Vicente de Paulo, no bairro Dionísio Torres e atraía as jovens que participavam do grupo para a casa dele, onde as dopava e abusava sexualmente delas.
No dia da prisão do suspeito, a Polícia Civil informou que os atos já eram cometidos há cerca de sete anos. Os depoimentos das vítimas revelaram que já havia um costume das jovens dormirem na casa do líder religioso. As testemunhas teriam afirmado que era permitido dormir com “roupas mais à vontade, como pijamas, para adotarem o local como uma espécie de segundo lar”. Durante a madrugada ele dizia que as escutou tossindo e oferecia remédios, que na verdade, acabava por dopá-las.