Tucanos trabalham a instalação de CPI
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ASSESSORIA DA CM
Os deputados estaduais do PSDB estão querendo agora instalar uma investigação na própria Assembléia
A bancada do PSDB na Assembléia Legislativa avalia a possibilidade de propor a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas irregularidades em contratos firmados pela Prefeitura de Fortaleza para a festa de réveillon do município. Segundo o líder do PSDB na Casa, deputado João Jaime, após analisar os aspectos jurídicos o tucanato vai decidir se propõe a investigação.
Na Câmara Municipal, ontem, o vereador Idalmir Feitosa (PSDB) exibia uma garrafa de espumante com a marca da Prefeitura de Fortaleza e a indicação do réveillon municipal. O vereador José Maria Pontes (PT) também defendeu a necessidade de pedir esclarecimentos à empresa Estrutural Locação de Banheiros Quimicos e Toldos Ltda. sobre os valores realmente pagos aos artistas que participaram da festa.
Na Assembléia, para que seja proposta a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, além do fato determinado, é necessário o apoio de pelo menos 12, dos 46 deputados que compõem o Legislativo Estadual. A bancada do PSDB é composta por 14 representantes. Segundo João Jaime, caso não seja possível instalar a CPI, pelas questões jurídicas, os tucanos vão propor a criação de uma comissão parlamentar especial para acompanhar as investigações.
Ontem, ao comentar a contratação dos artistas, o deputado Adahil Barreto afirmou que os músicos, com exceção de Elba Ramalho e Dominguinhos, poderiam ter sido contratados através de processo licitatório. O deputado Ely Aguiar (PSDC) também levantou suspeição sobre regularidade dos contratos. Em pronunciamento, o deputado Moésio Loiola (PSDB), defendeu a necessidade da investigação pelo Legislativo estadual. O parlamentar reforçou a denúncia de que teria havido superfaturamento na contratação dos músicos. O tucano afirmou que os artistas estariam sendo ´coagidos´ para que confirmem os valores dos cachês.
Para o deputado Fernando Hugo (PSDB), independente de a possibilidade da Câmara Municipal vir a instalar uma CPI, a Assembléia deveria também proceder a investigação. Na avaliação do parlamentar, a ampla maioria da prefeita Luizianne Lins (PT) no parlamento municipal poderia coibir uma investigação mais aprofundada das denúncias. Dos 41 vereadores que compõem o Legislativo Municipal, 31 estão na base aliada da prefeita.
Hugo criticou o fato de o procurador do município, Martônio Mot´Alverne, e oassessor Waldemir Catanho, terem comparecido à Assembléia para prestar esclarecimentos sobre o caso, sem a devida provocação daquela Casa. ´Como se pode, sem ninguém ter pedido, trazer para a Assembléia a alta cúpula da Prefeitura´, protestou o tucano. ´É quedar-se de quatro sem sequer ter começado o jogo´, sentenciou Hugo.
A bancada do PSDB na Assembléia Legislativa avalia a possibilidade de propor a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas irregularidades em contratos firmados pela Prefeitura de Fortaleza para a festa de réveillon do município. Segundo o líder do PSDB na Casa, deputado João Jaime, após analisar os aspectos jurídicos o tucanato vai decidir se propõe a investigação.
Na Câmara Municipal, ontem, o vereador Idalmir Feitosa (PSDB) exibia uma garrafa de espumante com a marca da Prefeitura de Fortaleza e a indicação do réveillon municipal. O vereador José Maria Pontes (PT) também defendeu a necessidade de pedir esclarecimentos à empresa Estrutural Locação de Banheiros Quimicos e Toldos Ltda. sobre os valores realmente pagos aos artistas que participaram da festa.
Na Assembléia, para que seja proposta a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, além do fato determinado, é necessário o apoio de pelo menos 12, dos 46 deputados que compõem o Legislativo Estadual. A bancada do PSDB é composta por 14 representantes. Segundo João Jaime, caso não seja possível instalar a CPI, pelas questões jurídicas, os tucanos vão propor a criação de uma comissão parlamentar especial para acompanhar as investigações.
Ontem, ao comentar a contratação dos artistas, o deputado Adahil Barreto afirmou que os músicos, com exceção de Elba Ramalho e Dominguinhos, poderiam ter sido contratados através de processo licitatório. O deputado Ely Aguiar (PSDC) também levantou suspeição sobre regularidade dos contratos. Em pronunciamento, o deputado Moésio Loiola (PSDB), defendeu a necessidade da investigação pelo Legislativo estadual. O parlamentar reforçou a denúncia de que teria havido superfaturamento na contratação dos músicos. O tucano afirmou que os artistas estariam sendo ´coagidos´ para que confirmem os valores dos cachês.
Para o deputado Fernando Hugo (PSDB), independente de a possibilidade da Câmara Municipal vir a instalar uma CPI, a Assembléia deveria também proceder a investigação. Na avaliação do parlamentar, a ampla maioria da prefeita Luizianne Lins (PT) no parlamento municipal poderia coibir uma investigação mais aprofundada das denúncias. Dos 41 vereadores que compõem o Legislativo Municipal, 31 estão na base aliada da prefeita.
Hugo criticou o fato de o procurador do município, Martônio Mot´Alverne, e oassessor Waldemir Catanho, terem comparecido à Assembléia para prestar esclarecimentos sobre o caso, sem a devida provocação daquela Casa. ´Como se pode, sem ninguém ter pedido, trazer para a Assembléia a alta cúpula da Prefeitura´, protestou o tucano. ´É quedar-se de quatro sem sequer ter começado o jogo´, sentenciou Hugo.
