Posse de vice-prefeito de Granjeiro deve ser definida nesta quinta-feira

Os vereadores do Município devem se reunir na Câmara Municipal para definir quando Ticiano Tomé (PSDB) assume a Prefeitura da cidade; posse ocorre após morte a tiros de João Gregório Neto, o João do Povo

Escrito por Redação ,
Legenda: Os vereadores de Granjeiro devem se reunir nesta quinta-feira (26) para definir a posse do novo prefeito
Foto: Foto: Divulgação

A posse do vice-prefeito de Granjeiro, Ticiano Tomé (PSDB), deve ter os detalhes definidos apenas nesta quinta-feira (26), após o enterro de João Gregório Neto, prefeito da cidade. Os vereadores do Município devem realizar reunião junto ao jurídico da Câmara Municipal para decidir quais serão os próximos passos. Tomé assume  Prefeitura de Grangeiro após o assassinato, a tiros, de João Gregório Neto, conhecido como João do Povo.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Granjeiro, Luís Márcio Pereira (PMN), afirmou que ainda não houve tempo hábil para definir os detalhes sobre a posse. “Devido a essa correria, as homenagens e a dor do momento, a gente não teve como se reunir”, explicou. Pereira decretou luto oficial de três dias no município pela morte de João do Povo. 

João do Povo foi assassinado a tiros enquanto caminhava próximo à parede do Açude Junco, no entorno da casa do prefeito, na manhã de terça-feira (24). A vítima foi atingida pelas costas. Ainda não há novidades na investigação do crime, que deve mobilizar agentes de segurança dos municípios vizinhos a Granjeiro. 

Segundo moradores da cidade, um carro com suspeitos foi visto se aproximando do gestor municipal. Logo depois, foram ouvidos pelo menos três disparos. Moradores tentaram socorrer o prefeito, mas quando chegaram próximo ao local ele já estava morto. De acordo com uma fonte da polícia, o carro utilizado pelos criminosos foi flagrado por uma câmera de segurança.

Luís Márcio Pereira acrescentou que, além da dor, é momento de cobrar as autoridades a solução do crime. “A gente está preocupado em relação a esse crime, de que não seja desvendado. Porque a gente quer que todas as autoridades tentem ao máximo e que descubram quem efetuou os disparos, se teve um mandante. Mas que seja descoberto porque isso causa dor e muito medo na gente”, afirmou.

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