Líder do PSDB nega candidatura de Lúcio
Escrito por
Redação
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Neysla Rocha
O deputado João Jaime, líder do PSDB na Assembléia Legislativa, surpreendeu a deputados e jornalistas, ontem, quando disse ter havido ´precipitação´ da imprensa cearense ao anunciar, no final da última semana, declaração do senador Tasso Jereissati, presidente nacional do PSDB, de que o governador Lúcio Alcântara é o candidato do partido ao Governo do Estado.
Embora a afirmação do senador Jereissati tenha sido feita à jornalista Lillian Witte Fibe, na presença de deputados estaduais do PSDB, na última sexta-feira, o deputado João Jaime, que durante os últimos governos de Tasso Jereissati no Ceará foi o seu chefe de gabinete, afirmou que Tasso não faria o anúncio de uma decisão tão importante, através de uma entrevista como a da última sexta-feira.
Para o líder do PSDB na Assembléia, o partido ainda está discutindo sobre quem será o candidato a governador. Um dos seus colegas tucanos perguntou quem seria o candidato. João Jaime disse que não sabia. Perguntado pelo mesmo deputado se seria o Maia Júnior, atual vice-governador, João Jaime respondeu: ´Aí você quer saber demais´.
Lúcio Alcântara é o candidato natural do PSDB ao Governo do Estado, tendo em vista o instituto da reeleição. Em situação de plena normalidade no partido, somente ele poderia dizer que não interessava disputar um novo mandato. Se o partido viesse a escolher um outro candidato à sua revelia, estaria dando uma demonstração de rompimento político.
A afirmação de João Jaime de que houve precipitação no anúncio de que Tasso confirmara a candidatura de Lúcio causou espécie pelo fato da existência de comentários anteriores ao anúncio do presidente nacional do PSDB de que poderia haver um grande acordo político para afastar da disputa sucessória estadual tanto o atual governador quanto o pretendente Cid Gomes (PSB).
JANTAR - Enquanto as afirmações do líder do PSDB na Assembléia deixam dúvidas entre alguns tucanos, as oposições ao governo Lúcio Alcântara continuam tratando da consolidação da candidatura de Cid Gomes. Ontem, em Brasília, estava programado um jantar entre o ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, e o deputado federal e presidente do PMDB cearense, Eunício Oliveira, aprofundando os entendimentos iniciados no último final de semana entre este e o presidente estadual do PSB cearense, vereador Sérgio Novais, para a inclusão do PMDB na aliança juntamente com o PT e o PCdoB.
Eunício confirmou no encontro com o presidente do PSB que quer realmente disputar a vaga de senador, a ser aberta com o fim do mandato do senador Luiz Pontes. Ele pediu apenas a unidade dos demais partidos, o que deverá ser administrado pelo próprio Sérgio Novais junto ao PT e ao PCdoB.
As últimas declarações do presidente estadual do PCdoB, Carlos Augusto Diógenes, afirmando que a postulação do deputado Inácio Arruda ao Senado não seria problema para a formação da aliança, torna mais fácil o atendimento à pretensão de Eunício e a consolidação da aliança dos partidos de oposição ao governo Lúcio Alcântara.
Embora a afirmação do senador Jereissati tenha sido feita à jornalista Lillian Witte Fibe, na presença de deputados estaduais do PSDB, na última sexta-feira, o deputado João Jaime, que durante os últimos governos de Tasso Jereissati no Ceará foi o seu chefe de gabinete, afirmou que Tasso não faria o anúncio de uma decisão tão importante, através de uma entrevista como a da última sexta-feira.
Para o líder do PSDB na Assembléia, o partido ainda está discutindo sobre quem será o candidato a governador. Um dos seus colegas tucanos perguntou quem seria o candidato. João Jaime disse que não sabia. Perguntado pelo mesmo deputado se seria o Maia Júnior, atual vice-governador, João Jaime respondeu: ´Aí você quer saber demais´.
Lúcio Alcântara é o candidato natural do PSDB ao Governo do Estado, tendo em vista o instituto da reeleição. Em situação de plena normalidade no partido, somente ele poderia dizer que não interessava disputar um novo mandato. Se o partido viesse a escolher um outro candidato à sua revelia, estaria dando uma demonstração de rompimento político.
A afirmação de João Jaime de que houve precipitação no anúncio de que Tasso confirmara a candidatura de Lúcio causou espécie pelo fato da existência de comentários anteriores ao anúncio do presidente nacional do PSDB de que poderia haver um grande acordo político para afastar da disputa sucessória estadual tanto o atual governador quanto o pretendente Cid Gomes (PSB).
JANTAR - Enquanto as afirmações do líder do PSDB na Assembléia deixam dúvidas entre alguns tucanos, as oposições ao governo Lúcio Alcântara continuam tratando da consolidação da candidatura de Cid Gomes. Ontem, em Brasília, estava programado um jantar entre o ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, e o deputado federal e presidente do PMDB cearense, Eunício Oliveira, aprofundando os entendimentos iniciados no último final de semana entre este e o presidente estadual do PSB cearense, vereador Sérgio Novais, para a inclusão do PMDB na aliança juntamente com o PT e o PCdoB.
Eunício confirmou no encontro com o presidente do PSB que quer realmente disputar a vaga de senador, a ser aberta com o fim do mandato do senador Luiz Pontes. Ele pediu apenas a unidade dos demais partidos, o que deverá ser administrado pelo próprio Sérgio Novais junto ao PT e ao PCdoB.
As últimas declarações do presidente estadual do PCdoB, Carlos Augusto Diógenes, afirmando que a postulação do deputado Inácio Arruda ao Senado não seria problema para a formação da aliança, torna mais fácil o atendimento à pretensão de Eunício e a consolidação da aliança dos partidos de oposição ao governo Lúcio Alcântara.
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