Ceará engata a quarta

Foto: THIAGO GADELHA

O alvinegro ganhou o clássico diante do Fortaleza porque gerou a melhor jogada da partida, ocasionando o gol marcado por Vina.

O empenho de Charles, na jogada pela direita, e a antecipação do atacante, tirando Felipe Alves de tempo, teve selo de qualidade.

Uma raridade, em função de um clássico, cuja qualidade apresentou um descompasso com a expectativa que se formou em torno dele.

Confira análise do comentarista Wilton Bezerra

Um jogo de marcação e duelo de setores, em que as duas equipes quase saíram do primeiro tempo cantando “Somos Iguais”, sucesso de Altemar Dutra, não fosse pelo gol alvinegro.

Os dois goleiros, Prass e Felipe Alves, não precisaram sujar o material, já que as beliscadas de Fernando Sobral, pelo Ceará, e Deivid pelo Fortaleza, em jogada de Romarinho, não foram no alvo.

>Veja mais notícias, entrevistas e análises sobre o Clássico-Rei

A segunda etapa apresentou uma pequena diferença, pois o Ceará internalizou que o ideal seria manter a vantagem mínima e explorar arrastados contra-golpes.

Imaginou: o que é bom está guardado e o placar é meu.

Confira os podcasts CearáCast e Fortaleza Cast sobre o Clássico-Rei

Chutou duas bolas em gol, com Samuel e Vina, obrigando Felipe Alves a duas intervenções.

O Fortaleza foi, lentamente, buscando um movimento de jogo que pudesse representar uma reação.

Conseguiu mais volume e uma posse de bola inútil, já que isso se dava em setores distantes da zona de tiro.

No vendaval incontido das modificações sem resultados, permitiu que o goleiro Fernando Prass levasse a vida que pediu a Deus.

Clássico de obrigatória marcação, sem a bola e quase nenhuma qualidade, com a redonda retomada.

Por pequenos detalhes a seu favor, o Ceará mereceu engatar a quarta vitória consecutiva.

Veja também