Começando pelo jogo de sábado à noite, é preciso destacar o tamanho da vitória do Fortaleza diante do, até então, líder do Campeonato Brasileiro.
Jogando no Allianz Parque, Palmeiras e Fortaleza fizeram um jogo da forma que eu imaginava que seria. Aberto, jogando e deixando jogar, querendo o gol sem tanta preocupação de não levar.
Isso é ótimo para quem gosta de apreciar futebol mesmo que não torça para nenhuma das equipes.
Começou levando um gol contra, virou o jogo, tomou o empate e na reta final estava realmente mais próximo de chegar ao gol do que o time de Abel Ferreira.
Foi mais um jogo em que é preciso elevar o trabalho de Vojvoda, que "peitou" o líder do campeonato (naquela altura era o líder), mesmo com um elenco com menos qualidade.
Superou na organização e na "fome" de conquistar os 3 pontos. Vitória para "dar muita moral".
O Ceará entrou em campo com a situação ótima. Emocional "lá em cima", vitória imponente no Clássido-Rei do último fim de semana, apenas o terceiro jogo em 15 dias, sempre com semana cheia para trabalhar...
Mas, infelizmente, o jogo foi longe de ser vistoso, solto, agradável de assistir. O 0x0 refletiu exatamente o que foi a partida.
A única devesa difícil que algum goleiro precisou fazer em 100 minutos de futebol, foi Richard na finalização de Arnaldo ainda no primeiro tempo.
Guto Ferreira no intervalo tirou Marlon que vinha bem na partida, e colocou William Oliveira. WO é um jogador de pura marcação e destruição.
Não havia necessidade alguma dessa opção, visto que o adversário não fazia questão alguma de atacar.
Salvo todas as ressalvas especificamente do jogo, com a forma de atuar que tem sido padrão, sem ímpeto de agredir o adversário, o time segue sem perder.
O Ceará de Guto é um dos times mais "chatos" de serem batidos. Só o Bragantino perdeu menos na competição. São 11 jogos de invencilbilidade que precisam ser valorizados.