Quanto riso, oh, quanta alegria! Visita do Ministro de Educação ao IFCE.

Escrito por Samara Moura Barreto ,
Samara Moura Barreto é professora do IFCE – campus de Fortaleza
Legenda: Samara Moura Barreto é professora do IFCE – campus de Fortaleza

“Quanto riso, oh, quanta alegria! Foi bom te ver outra vez”. Ressoamos com confetes a primeira visita oficial ao estado do nosso Ministro de Educação cuja escolha de passagem pelo IFCE alimenta as vozes do esperançar para o recrudescimento de forças democráticas na e pela educação brasileira, contrárias a um projeto neoliberal que desvia a formação crítica e reflexiva das classes subalternas, com destaque para a juventude que esteve nos últimos quatro anos em estado de dominação e opressão sobre os direitos sociais.

Reconhecer os Institutos Federais, alvo de grandes ataques no (des)governo anterior, como política educacional de formação técnica de qualidade para as juventudes é se comprometer como uma pauta afirmativa que luta contra a segregação e marginalização social cuja práxis pedagógica esteja alicerçada e fundamentada pelos conceitos de formação politécnica e omnilateral, estabelecendo a categoria trabalho como princípio educativo e não condição de exploração pela produção de mão de obra barata em mercadorização juvenil.

Para tanto, no âmbito dessa transitividade de forças em reconstrução da educação no país já avistadas, entre elas, o reajuste de bolsas no âmbito do ensino e pesquisa, o piso do magistério na educação básica, é também importante considerar a ‘máscara’ que ainda esconde o nosso rosto, a Reforma do Ensino Médio, que em melhor expressão linguística de significados, podemos atribuir o termo deforma.

Estas medidas ainda presentes no campo educacional – Base Nacional Curricular Comum/BNCC e Reforma do Ensino Médio (Lei.13.415/2017), Diretrizes Curriculares para a Educação Técnica e Tecnológica e suas formas de implementação no país desconfiguram os princípios educativos da educação para emancipação, pois sucumbem a universalização de conhecimentos e consolida a precarização do trabalho, em extravio de um projeto de apreensão

cultural em referência da ética e estética como dimensão humana tão necessárias ao projeto: “Brasil União e Reconstrução”, no âmbito da formação de juventudes. Revoga Já!

Samara Moura Barreto é professora do IFCE – campus de Fortaleza

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