O mundo virtual em plena censura ditatorial
O mundo virtual extrapola, cada vez mais, as barreiras do mundo. Um sonho idealizado no passando, países interligados sem as barreiras das fronteiras. Todos indo e vindo de um lugar ao outro sem precisar apresentar um documento e falar a mesma língua. Sonho? Nem tanto!
O advento internet quebrou esta barreira. Criaram-se plataformas de conversa virtual. Opa! Terra de ninguém.
Começaram a surgir redes sociais. Vidas belas e sorridentes. A maioria enganosa, fictícia, vivida por um e outro que acaba por influenciar os sonhadores. Ver o que alguém faz, o que veste, come, onde vai e com quem passou a ser a rotina diária em dados horários.
A televisão perdeu seu glamour. Embora esteja ligada, poucos lhe dão a devida atenção. O celular na mão, os olhos para baixo e os sorrisos sozinhos viraram rotinas nas famílias. Os bate-papos em família, na hora do noticiário ou da novela deixaram de existir. Cada um segue seu mundo e procura o que lhe apetece.
Começamos a comentar e debater com pessoas que, muitas vezes, não conhecemos, não convivemos. Mas, ou nos agradam, ou odiamos. Sempre teceremos algum comentário.
Facebook e Instagram, ainda líderes de acesso, se tornaram nossos canais preferidos.
Os diretores destas plataformas viram que, através dela é possível saber o que a pessoa busca, o que deseja, como sonha e o que almeja. Passaram a influir. Não somos mais donos de nosso querer.
Sou a favor da Liberdade, Somente isto, nada mais do que isto.
O problema é qual o preço desta liberdade? Podemos fazer escolhas erradas, compartilhar erradamente fake news, mas temos que ser honestos para corrigir o erro. A liberdade é um equilíbrio.
Esquerdistas ou direitistas, principalmente os representantes da Câmara e do Senado Federal não podem aceitar, JAMAIS, que Facebook e Instagram, Twitter ou outra plataforma, atuem como censores no Brasil. Não estamos mais em uma ditadura militar. Somos uma nação livre. Pelo menos, entendemos assim!
Gregório José
Jornalista e Filósofo