Mais um ano se vai…

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Mais um ano se vai… e se inscreve na História, levando consigo alegrias, tristezas pessoais, bem como dramas vividos pela humanidade, sob as mais diversas situações, nos mais variados pontos do planeta. Mais um ano se vai… deixando para trás e permanentes, nas nossas memórias, os registros de nossas vivências, de experiências assimiladas, de erros cometidos, de arrependimento e de decepção para uns e outros. Mais um ano se vai… deixando nos apontamentos históricos um rastro da estupidez humana, traduzido na eclosão de guerras que se estendem pelo tempo e que somente trazem tormento às populações vítimas de tanta insensatez.

Pessoas inocentes que, pela decisão dos que comandam os destinos de suas nações, se veem com suas existências alteradas pela destruição de suas casas, das fontes de seu trabalho, das mortes de seus entes queridos e, muitas vezes, da perda de sua própria identidade. Mais um ano se vai… com a inconsciência que ainda tem a humanidade em relação ao planeta em que vivemos, onde os recursos vão se tornando escassos quando poderiam ser preservados com qualidade e respeito aos seres humanos que hoje vivem e aos que, no futuro, chegarão e continuarão a saga da espécie. A indiferença do homem para com o meio ambiente permanece viva, traduzida na ausência de um acordo universal para que se ponha fim à ambição irrefreável de muitos que, no sistema econômico sob o qual vivemos, só pensam em usufruir do lucro a qualquer preço, sem avaliar as consequências de sua ganância cega e irresponsável, esquecendo-se de que tipo de planeta deixarão para as futuras gerações.

Mais um ano se vai… infelizmente, carregando consigo as marcas da violência que , no Brasil e em tantos pontos da Terra, intranquiliza, perturba a regularidade da vida das pessoas que somente aspiram viver, trabalhar, estudar, construir suas vidas e as de suas famílias com mais serenidade. A maldade de muitos seres humanos, ativa sob as mais diversas formas – assassinatos, assaltos, assédio moral ou sexual, agressões a mulheres, crianças ou idosos, golpes praticados contra pessoas inocentes e tantas outras - , nos incomoda e nos mantém assustados, vigilantes, numa expectativa preocupante, quando poderíamos viver numa sociedade mais pacífica.

Mais um ano se vai… mas um novo ano se aproxima, sempre com a renovação da esperança, da crença em dias melhores, da fé que devemos manter viva em nossos corações e mentes, também na perspectiva de mudança de visão dos que comandam os destinos do mundo. Apesar das marcas dolorosas, que possamos crer em melhores perspectivas na saúde, na educação, na habitação, na preservação da natureza, na nossa segurança individual e coletiva. Que nunca desistamos nesta caminhada, pois não podemos deter os avanços do mundo, mas podemos transformá-lo, torná-lo melhor para nós mesmos e nossos pósteros. É a mensagem que ofereço a todos, sendo este empedernido otimista que ainda vê a possibilidade de uma sociedade onde não haja fome, exclusão ou desigualdades tão patentes. Que façamos do Ano Novo melhor! A todos, Feliz Ano Novo, com renovados sonhos de uma vida nova e, realmente, feliz!

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