O treinador foi evasivo e falou pouco de futebol após vitória contra o Paraguai nesta terça-feira (8)
O técnico Tite subiu o tom após a vitória contra o Paraguai e garantiu que jamais pensou em deixar o comando da Seleção Brasileira. No dia que prometia esclarecimentos, o treinador foi evasivo e falou pouco de futebol.
"Pensei no meu trabalho e nas exigências que teria a cada dia. Continuamos trabalhando e tenho de fazer um agradecimento especial, pois a minha energia ficou voltada para isso. Não sou hipócrita e não sou alienado. Eu sei que as coisas aconteceram. Mas sei também dar prioridade, que é cuidar do meu trabalho", afirmou.
Cuidadoso com as colocações e sempre evitando polêmicas, Tite se esquivou ao falar sobre o presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, com quem estaria em rota de colisão nos últimos dias e, deste maneira, correndo risco de deixar o comando da equipe nacional.
Questionado se a decisão seria diferente "se" Caboclo estivesse no comando, respondeu sem convicção, com ironia e demonstrando certo incômodo. "Se não tivesse parado de jogar com 27 anos, não seria técnico. Iria até uns 40. 'Se, se'. Sobre 'se' não dá para responder", desconversou.
Também se esquivou quando questionado sobre as polêmicas dos últimos dias. Nada de esclarecer o que pensa sobre a imposição ao grupo de disputar a Copa América e sobre uma pressão para sua demissão.
"Meu limite é o da serenidade e paz, de trabalho. De respeitar a todos com o mesmo cuidado com que Marquinhos foi feliz em dizer, de não colocar palavra na boca dos outros. A informação verdadeira é grande prevenção. Tem de saber da situação. Temos posições", afirmou.