Mancini lamenta lesão de Saulo Mineiro e afasta preocupação com Erick Pulga

Equipe ficou no empate de 1 a 1 com o Goiás, na estreia do Brasileirão

Legenda: Vagner Mancini avalia desempenho do Ceará no empate com o Goiás.
Foto: Thiago Gadelha/SVM

Após o empate do Ceará com o Goiás na estreia da Série B, o técnico Vagner Mancini comentou sobre a lesão de Saulo Mineiro e afirmou que Erick Pulga não é preocupação para o duelo contra o Mirassol, na próxima rodada.

O camisa 73 sentiu a coxa aos 13 minutos da etapa inicial. O atacante foi substituído por Recalde. Quem também mostrou incômodo físico durante a partida foi o artilheiro do time, Erick Pulga.

"Preocupa, pois não tenho o elenco farto. Óbvio que sempre que tem a lesão de um atleta, você acaba impossibilitado de utilizar durante um tempo, e a gente vai entrar numa sequência de jogos. Para isso, temos que tentar buscar uma solução rápida. O Saulo vinha bem nesses últimos jogos. E o caso do Pulga, com seis minutos, ele já tinha manifestado que estava sentindo dor. A gente tentou segurar até para o atleta ir sentindo o que estava acontecendo na partida", avaliou.

"Às vezes, o atleta jovem tem dificuldade de conhecer o seu organismo. Então, se ele nunca teve um tipo de lesão assim ou se é uma dor por excesso de alguma coisa, que não se considera uma lesão ainda, normalmente há dificuldade de avaliar. Mas ainda bem que ele suportou os 90 minutos, foi um atleta até com maior intensidade na segunda etapa do que na primeira. Tenho certeza que é fadiga muscular, e que ao passar da semana, descansando, ele vai estar apto a jogar diante do Mirassol", ressaltou o treinador.

 O Esmeraldino abriu o placar com Paulo Baya, mas o Alvinegro empatou na cobrança de pênalti convertida por Lourenço. Mancini avalia o desempenho do Vovô.

"Nosso adversário é uma equipe que caiu ano passado, que remontou sua equipe, que tem um orçamento bom também e que dificultou bastante. É uma equipe jovem, em formação, e acho que hoje a gente sabe muito bem o que vai enfrentar dentro dessa Série B, que está a cada ano mais equilibrada", disse.

"São finais em todos os jogos. A gente tem que buscar todos os pontos possíveis em todas as partidas. Jogar lá em Mirassol com obrigação de vencer vai ser igual a enfrentar o CRB aqui, depois o Novorizontino. São todos jogos decisivos. Acho que o Ceará tem que jogar dentro e fora de casa da mesma forma. Sendo uma equipe agressiva, que pressione alto, que tente roubar a bola no campo adversário. É o que penso sobre futebol e é o que vou tentar fazer com o Ceará na Série B", afirmou. 

Ele ainda revelou que a questão do transfer ban impediu a chegada de reforços ao Vovô. 

"A gente não teve muito tempo, né? A verdade é essa. A partir do momento em que foi liberado (o transfer ban), a gente tinha menos de dois dias. Por isso a dificuldade. Muita gente que estava contactado acabou não sendo efetivado em função do tempo", disse o treinador em coletiva de imprensa após a partida deste sábado (20), na Arena Castelão. 

O Ceará volta a campo no dia 29 de abril, quando enfrenta o Mirassol em jogo da segunda rodada da Série B. O duelo será às 19h30 (de Brasília), no Estádio Campos Maia.

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