Pênalti marcado para o Fortaleza pela Copa do Nordeste foi erro de arbitragem, admite CBF

Na fase de grupos da competição não existe o auxílio do árbitro de vídeo (VAR)

Legenda: A ouvidoria de Arbitragem afirma que as imagens foram analisadas e que “não ocorreu a suposta infração”
Foto: KID JUNIOR / SVM

Através de um documento enviado à Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol, a Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol admitiu que houve erro na marcação do pênalti em cima do jogador do Fortaleza, Marinho, na vitória do time cearense sobre o América-RN, em jogo válido pela Copa do Nordeste, realizado no último sábado (3), na Arena Castelão. 

A ouvidoria de arbitragem afirma que as imagens foram analisadas e que “não ocorreu a suposta infração”. O penal em questão foi marcado pela árbitra Ruthyanna Camila Medeiros da Silva e originou o gol de empate da equipe do Fortaleza. 

É importante lembrar que nesta fase de grupos da competição não existe o auxílio do árbitro de vídeo (VAR). Um pedido de providências foi enviado à CBF pela FNF e América-RN, solicitando que o torneio colocasse o VAR ainda nesta primeira fase do Nordestão, mas foi negado pela entidade, que alegou que a implementação da tecnologia depende de condições técnicas dos estádios do torneio.

"Em relação a solicitação de utilização do VAR nas partidas, informamos que a implementação da tecnologia depende de uma série de condições técnicas dos estádios onde serão utilizadas, além de homologação dos árbitros a serem escalados. Em um futuro próximo, acreditamos que a implementação da tecnologia em um número maior de jogos possa ser possível" disse a CBF. 

Imagem mostra fachada da CBF
Legenda: Nesta fase de grupos da competição não existe o auxílio do árbitro de vídeo (VAR)
Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Confira a resposta da CBF sobre o pênalti marcado: 

"Analisando as imagens é possível perceber que não ocorreu a suposta infração, assinalada no campo de jogo. É matéria de preocupação da CA-CBF que os árbitros sejam orientados a identificar e diferenciar criteriosamente as forças e os contatos utilizados pelos atletas, durante as disputas nas partidas, que possam ser consideradas normais e as que possam ser faltosas. A equipe de arbitragem de campo será corrigida quanto a necessidade de aprimorar esta percepção" disse a Ouvidoria da CBF.

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