Ceará despenca financeiramente com queda para Série B; saiba quanto Vovô pode perder

Sem cotas robustas da Série A, clube terá que se adequar a um padrão financeiro mais baixo na Série B

Legenda: O Ceará foi rebaixado para a Série B com uma rodada de antecedência
Foto: THIAGO GADELHA

Além do aspecto futebolístico de uma queda para a Série B do Campeonato Brasileiro, o fator financeiro é outro ponto de muita lamentação para a nação alvinegra. Ao sair da Série A, o Vovô despenca de patamar financeiro, pois há abismo de receita em comparação à Série B.

Padrões salariais deverão ser mudados. Jogadores com contratos remanescentes também deverão ter vencimentos ajustados ou mesmo rescindidos.

Sem premiação na Série A 2022

De cara, já perde, pelo menos, R$ 15,2 milhões por ter sido rebaixado. Verba que o 1º ao 16º lugar recebem pelas posições no certame. Os valores variam de R$ 45 milhões a R$ 15,2 milhões.

Cotas baixas na Segundona

Em 2023, por participar da Série B, o Alvinegro terá abismo de receita. Se na Série A os valores são compostos de cotas fixas de direitos de transmissão + premiação por colocação + direitos referentes à transmissão aberta, na Série B a perspectiva é bem inferior e incerta.

Ainda não se sabe qual formato será aplicado a partir de 2023 na Série B. O contrato da Rede Globo com a CBF para exibição da competição termina em 2022 e ainda não houve anúncio de renovação. O jornalista Gabriel Vaquer, do site 'noticiasdatv', afirma que há interesse de outras emissoras, como SBT na aquisição da competição. Em anos anteriores, apenas uma cota fixa era paga ao participante, em valores entre R$ 8 a 10 milhões.

Em 2017, quando conquistou o acesso, o Alvinegro arrecadou cerca de R$ 12 milhões com a competição. Para se ter ideia da disparidade, em 2021, o Alvinegro recebeu R$ 90 milhões, em 2019 e 2018, cerca de R$ 50 milhões.

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