O brasileiro Bruno Fratus conquistou sua primeira medalha olímpica neste sábado (31), nas Olimpíadas de Tóquio. Na prova dos 50 m livres, ele ficou com bronze, no tempo de 21s57.
Em Londres-2012 e no Rio de Janeiro, em 2016, o brasileiro bateu na trave, com um quarto e um sexto lugar, respectivamente.
A prova contou, ainda, com a manutenção do recorde mundial, que pertence ao também brasileiro César Cielo, de 20s91. O americano Caeleb Dressel ensaiava conseguir bater a marca, mas seu esforço não foi suficiente. Ele ficou com a medalha de ouro, com o tempo de 21s07.
O pódio foi completado pelo francês Florent Manadou. Ele completou a prova em 21s55.
Em entrevista ao SporTV após a prova, Fratus falou sobre a sensação de vencer a prova, uma luta que vinha desde 2011.
"Tá entalado desde 2011, eu acho, que foi meu primeiro campeonato mundial. Depois em 2012, aquela Olimpíada do quase. Depois do Rio principalmente... Foi um grito de 'Finalmente, finalmente medalhista olímpico, finalmente conquistei meu sonho que começou quando eu tinha 11 anos de idade'. Não teria sido sem o apoio das pessoas, mas também não teria sido sem a palavra de quem duvidou", disse.
"Eu estou há uma semana sem dormir, muito nervoso. Uma semana muito nervoso. Eu pensei a prova inteira: "Vai ser feliz, poxa!". Mãe, te amo. Valeu muito à pena ter saído de casa em 2007. Pai, obrigado. Valeu por ter comprado uma passagem só de ida quando eu tinha que sair de casa. Eu fui só o cara que subiu no bloco e nadou, mas tem umas cem pessoas que me ajudaram."
"Os caras são grandes, mas 'nois' é ruim. Aqui é Brasil. A gente vai, a gente faz. Se é para deixar uma mensagem é: Cara, nós somos o melhor povo, nós temos o melhor país do mundo. Eu moro nos EUA e todo mundo paga pau para o Brasil, para o povo brasileiro. A gente é muito capaz. Como eu fiz hoje, se permitam ser o povo que podemos ser, o país que podemos construir. Somos os melhores do mundo", completou.