Brasileira Erica Sena perde medalha de bronze na marcha atlética ao ser punida na última volta

A advertência deixou a atleta dois minutos fora da pista e a fez terminar os 20 km em 11º lugar

Legenda: Erica chegou a ultrapassar as concorrentes e abrir distância
Foto: Wander Roberto/COB

A Itália voltou a surpreender na marcha atlética 20 km e, agora entre as mulheres, faturou mais uma medalha de ouro nas Olimpíadas de Tóquio nesta sexta-feira (6). Antonella Palmisano completou a prova em 1h29min12s e repetiu a dose para os europeus em Sapporo. A brasileira Erica Sena tinha o bronze quase garantido, mas nos últimos metros sofreu punição e acabou no 11º lugar.

Veja também

Em clima um pouco mais ameno que na quinta (5), dia da disputa masculina, a prova começou em ritmo mais acelerado. E a brasileira Erica Sena logo tratou de ficar no pelotão principal, embolada entre as chinesas Qieyang Shije, Liu Hong e Yang Jiayu, a italiana Antonella Palmisano e a colombiana Sandra Arenas.

Quando o relógio marcou 1h05min, Erica foi além, ultrapassou as concorrrentes e abriu distância, quebrando o pelotão em dois e apertando o ritmo da prova. Pouco tempo depois, entretanto, restando 4km no percurso, Palmisano abriu distância e obrigou Yang, Arenas e Erica a apertarem o passo, o que colocou a brasileira no quinto lugar e lhe gerou uma punição.

Punição

No fim da última volta, entretanto, surpresa. Yang e Arenas receberam suas terceiras punições e pararam no stop and go por dois minutos, perdendo as chances de medalha. Erica, então, assumiu o terceiro lugar. O que era esperança, entretanto, virou frustração. Nos últimos metros, a brasileira sofreu sua última punição, ficou dois minutos fora da pista e acabou no 11º lugar.

A vitória ficou com a italiana Antonella Palmisano, que completou o percurso em 1h29min12s e levou o ouro no dia em que completava 30 anos.

A prata ficou com a colombiana Sandra Lorena Arenas (1h29min37), e o bronze foi para a chinesa Liu Hong (1h29min57), campeã olímpica no Rio-2016 e dona de três títulos mundiais (2011, 2015 e 2019).


Assuntos Relacionados