Pai sequestra filha e está foragido em SC; crime teria sido planejado por 3 meses

Polícia investiga se homem fugiu com criança para outro país

(Atualizado às 13:59)
Anderson Rafael Hasse, homem suspeito de sequestrar a própria filha. Pai sequestra filha e está foragido em SC; crime teria sido planejado por 3 meses
Legenda: Suspeito vendeu alguns bens, como instrumentos musicais, e tomou um empréstimo bancário, arrecadando cerca de R$ 60 mil antes de fuga
Foto: reprodução/redes sociais

O músico Anderson Rafael Hasse, de 40 anos, teve a prisão decretada ao fugir com a própria filha, de 8 anos, após ter perdido a guarda da menina, em Blumenau, Interior de Santa Catarina. O desaparecimento é investigado desde 6 de março, quando a mãe da criança denunciou o caso. A Polícia Civil afirma que ele teria planejado o sequestro durante três meses.

O homem foi visto pela última vez com a garota em Ilhota, no Vale do Itajaí, em 1° de março. Ele levava bagagem, inclusive instrumentos musicais, e ambos foram deixados no local por um veículo de aplicativo.

Ao motorista, Anderson teria comentado que iria para Blumenau com um amigo e seguiria para outra cidade, no oeste catarinense, onde trabalharia com a banda no carnaval. Desde então, o músico e a filha não foram mais vistos.

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A Justiça decretou a prisão temporária (30 dias) do músico por sequestro, cárcere privado e desobediência — a ordem judicial determinava que ele entregasse a filha para a mãe. 

Planejamento do sequestro da filha de 8 anos

Segundo a Polícia, o homem planejou o sequestro da criança durante três meses. Para isso, vendeu alguns bens, como instrumentos musicais, e tomou um empréstimo bancário, arrecadando cerca de R$ 60 mil

Hasse é baixista, mas tem experiência também com outros instrumentos musicais. Ele se apresentava com bandas em cidades catarinenses do Vale do Itajaí.

A investigação não descarta que Anderson tenha recebido ajuda de outras pessoas para a fuga, o que ainda é investigado. Testemunhas disseram que, após perder a guarda da filha, Hasse teria comentado que não iria entregar a criança. A guarda era compartilhada e ele tinha direito a estar com a filha a cada 15 dias.

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