Corpo da filha de mulher que usou enxada para buscar parentes em Petrópolis é reconhecido

Maria Eduarda Carminate de Carvalho, de 17 anos, foi uma das vítimas soterradas no Morro da Oficina

Escrito por Redação ,
Maria Eduarda Carminate de Carvalho
Legenda: Maria Eduarda Carminate de Carvalho, de 17 anos, é uma das vítimas soterradas da tragédia em Petrópolis
Foto: Reprodução Instagram

Foi reconhecido na tarde desta quarta-feira (16) o corpo da adolescente Maria Eduarda Carminate de Carvalho, 17, uma das vítimas soterradas na tragédia em Petrópolis. Mais cedo, as cenas de sua mãe usando uma enxada para tentar localizá-la em meio aos destroços comoveu o país. As informações são do G1

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Assim que soube dos desabamentos no Morro da Oficina, Gizelia de Oliveira Carminate, 36, saiu ainda de madrugada da cidade mineira de Juiz de Fora, onde mora, para buscar a filha. Se juntou a equipes de resgate e à voluntários nas buscas e, além da enxada, chegou a usar as próprias mãos para escavar na lama. 

A confirmação da morte da filha veio no início da tarde. "Minha filha era a coisa mais linda que tem no mundo. Te juro por deus. Uma princesa, 17 anos", disse Gizelia. 

Segundo Gizelia, a filha, conhecida como Duda, foi encontrada no sofá abraçada à madrinha, Tânia, e à neta dela, a bebezinha Helena, de apenas 1 ano. 

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Legenda: Gizelia usou uma enxada para tentar localizar a filha soterrada em Petrópolis
Foto: Reprodução TV Globo

Jovem estava há quatro dias em Petrópolis

A jovem, que estava na cidade há quatro dias, foi uma das dezenas de pessoas soterradas no Morro da Oficina, um dos locais mais devastados pela chuva em Petrópolis. O volume previsto para todo o mês de fevereiro caiu na região em apenas seis horas.

Duda cursava o ensino médio e trabalhava em um salão de cabeleireiro. A jovem estava investindo na carreira de digital influencer e tinha 16 mil seguidores no Instagram. Além disso, tinha o sonho de ser modelo.

 

 

 

 

 

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