Após ser preso, Gabriel Monteiro é acusado de mais dois crimes sexuais
Ex-vereador foi detido em caso de estupro
O ex-vereador Gabriel Monteiro está sendo investigado por mais dois crimes sexuais registrados à polícia na terça-feira (8), um dia após o ex-vereador ter sido preso acusado de estupro.
Uma das vítimas, de 23 anos, disse que o ex-vereador a forçou a fazer sexo oral. O caso ocorreu em uma festa realizada na casa que Monteiro alugava na Barra da Tijuca, segundo a jovem.
A mulher disse à polícia que estava bêbada e acordou no sofá da casa, ao lado de Gabriel nu. O político tirou a roupa da vítima, enquanto ela se debatia e pedia que ele parasse.
O outro caso investigado é de uma vendedora, também de 23 anos. Ela afirmou que tinha um relacionamento com Gabriel em 2020, ano em que trabalhou para a campanha dele para vereador.
A mulher disse que o ex-vereador teria obrigado ela a manter relações sexuais na frente de um motorista, quando o carro trafegava pela ponte Rio-Niterói. Ela também acusou Gabriel de a oferecer para fazer sexo com os seguranças e de agredi-la.
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Preso por estupro
A prisão de Monteiro foi determinada por força de mandado expedido pelo juízo da 34ª Vara Criminal no processo em que o ex-vereador é denunciado por estupro de uma jovem. Gabriel teve o mandato cassado em agosto, após diversas acusações
O caso teria ocorrido no dia 15 de julho em uma casa de um amigo de Gabriel, no Joá, na Zona Sul do Rio. Conforme a vítima, ela conheceu o ex-vereador na reinauguração da boate Vitrinni, na Barra da Tijuca, e foi levada até a residência.
A mulher relatou que ele a empurrou na cama, colocou uma arma em seu rosto, segurou os braços dela e ainda lhe deu tapas na face, forçando a vítima a fazer sexo com ele, mediante violência.
O juiz que decretou prisão preventiva ainda determinou que os celulares e armas de fogo de Monteiro sejam apreendidos. Ele foi transferido para o Complexo Penal de Bangu.