Universitária paraibana denuncia ter sido dopada e estuprada na saída de festa em Fortaleza

Um homem fingiu que a levaria para casa em um táxi, mas acabou dando o endereço dele, onde teria praticado a violência sexual

Escrito por Redação ,
Viatura da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Fortaleza
Legenda: A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Fortaleza investiga o caso
Foto: Divulgação/SSPDS

Uma universitária paraibana de 24 anos denunciou que foi dopada em uma festa em Fortaleza, no último mês de julho, e estuprada após deixar o local. Um homem prometeu levá-la até a saída para pegar um táxi na noite do dia 23 de julho, mas ele acabou entrando no veículo com ela e a levando para uma residência desconhecida, onde a violência sexual teria ocorrido. A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) investiga o caso por meio da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

O relato da estudante de Medicina nas redes sociais dá conta de que uma amiga estava indo deixá-la em um táxi, mas um homem interceptou elas no meio do caminho. "Ele disse que iria apenas me deixar na porta do táxi para ela [amiga], mas não foi isso que aconteceu". 

"Ele entrou no carro comigo. Lembro-me ainda dele falar o seu endereço ao taxista. Eu já fraca e desorientada dizia o meu endereço e repetia inúmeras vezes, mas o taxista não me ouviu e me deixou no [endereço] dele", escreveu a jovem da Paraíba.

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Sobre a agressão, ela diz recordar somente "que lutou": "meus dedos das mãos e pés estavam lacerados, alguns gravemente, fora partes do corpo com cortes tão profundos que davam para ver uma grande artéria. Lembro que a única palavra que falava era 'não'". 

Mulher acordou com outros homens 

No dia seguinte a violência, a jovem acordou em um quarto com outros homens dormindo no cômodo: "estou sem chão, parece que meus sonhos desapareceram. Hoje meu sentimento é de um oco, como se levassem o que eu tinha de alma". 

"Não lembro onde estava, nem dele, nem de sua fisionomia. Acordei no outro dia com outros homens dormindo no mesmo quarto", desabafa. 

Investigação 

A vítima fez um Boletim de Ocorrência (B.O) ainda por meio da Delegacia Eletrônica da PC-CE. A corporação, por meio do Departamento de Polícia Judiciária de Proteção aos Grupos Vulneráveis, entrou em contato com a Polícia Civil do Estado da Paraíba (PCPB).

Já no seu estado de origem, a jovem também fez um novo B.O . "A PC-CE realiza diligências com a finalidade de elucidar o fato", diz a Polícia. 

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