Projetos incentivam prática

Um ônibus, cheio de livros dos mais variados gêneros, visita escolas públicas e particulares e introduz a leitura na vida de crianças e adolescentes. Trata-se do projeto Biblioteca Viva, da Prefeitura Municipal, mantido pela Funcet e coordenado por Verônica Sobral, bibliotecária chefe da Biblioteca Municipal Dolor Barreira.

Em parceria com a Editora Paulus, entidade filantrópica sem fins lucrativos, a Biblioteca Viva doa livros a estudantes de escolas públicas.

O ônibus transforma-se numa sala de leitura com mesas, cadeiras e livros acessíveis, formando uma bagunça em meio a risos e olhares curiosos acerca das histórias e personagens. “Mesmo com toda a tecnologia oferecida a essas crianças, o livro é insubstituível”, afirmou Verônica.

Esse foi o ambiente proporcionado ontem ao Colégio Batista, unidade Edson Queiroz. Os alunos puderam aproveitar a novidade de 9 às 15 horas, com uma parada para um teatro de fantoches com o grupo ‘Mamulambo’. A programação de hoje é na unidade Aldeota, complementando a XIV Feira de Livros do Batista. Pela primeira vez, o Projeto Biblioteca Viva recebeu doações de livros de uma escola particular.

CASA - O Projeto Casa do Conto, desenvolvido pela Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel, é outra iniciativa que pretende estimular a literatura. Segundo Maria Helena Costa, diretora da biblioteca, durante dois anos, o projeto atendeu a 241 escolas, com cursos de “contação de histórias”, cantigas populares, teatro infantil e de bonecos e produção de textos infantis.

As comemorações em homenagem ao Dia do Livro da Biblioteca Estadual foram feitas em parceria com a Assembléia Legislativa. Nos dias 28 e 29, a programação ocorre na Assembléia pela manhã e à tarde, na Biblioteca Pública.

Mais uma forma de atrair novos leitores é o livro na mídia eletrônica. Segundo o professor de Comunicação Social da UFC Ricardo Jorge, um livro publicado virtualmente, além de ser mais barato, aumenta proporcionalmente o valor recebido pelos direitos autorais.

Seja em livros impressos ou virtuais, Ricardo, Verônica e Maria Helena partilharam a mesma opinião no que diz respeito à necessidade de incentivo à leitura.