Polícia Militar irá registrar demandas sociais da comunidade em nova tecnologia da SSPDS
Secretaria também lançou, nesta quinta-feira (8), duas ferramentas voltadas para o trabalho do Corpo de Bombeiros Militar
Uma nova tecnologia, lançada pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) nesta quinta-feira (8), pretende aproximar ainda mais a Polícia da população: policiais militares que estão nas ruas vão registrar 'in loco' demandas sociais da comunidade. Outras duas ferramentas, voltadas para o trabalho do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE), também foram divulgadas.
O programa Copac Virtual será destinado aos policiais militares do Comando da Polícia Militar para Prevenção e Apoio às Comunidades (Copac) - Unidade da Polícia Militar do Ceará (PMCE) que foi inaugurada, em junho deste ano, para implantar um policiamento comunitário no Estado, mais próximo da população.
"O Copac Virtual foi desenvolvido exatamente para um maior apoio aos integrantes do Copac, esse Comando recentemente lançado. Vai permitir um trânsito mais rápido de informações, inclusive interações com outros órgãos, como a Prefeitura, que tem uma atuação importante na resolução das desordens urbanas", definiu o titular da SSPDS, Sandro Caron.
A ferramenta foi desenvolvida pela Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), vinculada à SSPDS.
demandas foram registradas até então no Copac Virtual, que já está em uso, segundo o superintendente da Supesp, Helano Matos. Entre elas, pedidos de moradores por uma melhor iluminação, por limpeza urbana e pela retirada de pichações de facções criminosas - temas que o Órgão acredita que impactam na sensação de segurança.
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Tecnologias para o Corpo de Bombeiros
A Supesp também desenvolveu duas tecnologias que são voltadas para o trabalho do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará e que já estão em uso: o Sigo 2.0 e o Painel Dinâmico de Vistorias.
O Sistema de Georreferenciamento Operacional do Ceará (Sigo 2.0) traça o melhor trajeto para uma equipe de bombeiros militares que é acionada a uma ocorrência, considerando a localização dos hidrantes e as dimensões das vias de acesso.
"Além de orientar a escolha pelo hidrante mais próximo do foco de incêndio, a tecnologia considera o seu poder operacional (efetivo e viaturas). O Sigo também pode ser usado para acionar equipes de salvamento em situações de resgate ou desmoronamento de edificações ou outros tipos de ocorrências. Atualmente, essa tecnologia é bastante utilizada pela Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) para atendimento das ocorrências e despacho de viaturas", destaca a SSPDS.
Já o Painel Dinâmico de Vistorias permite aos gestores do CBMCE saberem o percentual de edificações vistoriadas e, assim, elaborarem estratégias de fiscalização por região, cidade ou proximidade dos agentes. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o sistema foi conectado à base de dados do Número de Edificações Certificadas.
Sempre que desenvolvemos uma ferramenta, quem diz o que é necessário que a ferramenta faça e o que ela tem que fazer, são os profissionais que estão na 'ponta'. Ou seja, nós atuamos como área meio na Secretaria e na Supesp e ouvimos os homens e mulheres que estão na 'ponta', para, a partir da demanda deles, desenvolver uma ferramenta que vai melhorar o trabalho de todos".
De acordo com o secretário, "o investimento financeiro é baixíssimo". "Essas ferramentas foram desenvolvidas pela Supesp, com apoio da área de TI (Tecnologia da Informática) da Secretaria. O investimento financeiro delas é as horas de trabalho dos nossos profissionais", completa.