Polícia acredita ser difícil provar que pai estuprou a filha; os dois foram alvo de atentado
História do caso incestuoso veio à tona na segunda-feira (27), quando a esposa do suspeito foi presa por orquestrar o assassinato dele e da enteada, em Canindé
A filha de Jaelson Oliveira, de 39 anos, prestou depoimento nesta quarta-feira (29) à Delegacia Regional de Canindé, no Interior do Ceará, sobre o relacionamento que mantinha com o pai.
Segundo o delegado que acompanha o caso, Daniel Aragão, o relato não foi suficiente para provar que houve estupro de vulnerável:
"Agora ficou mais difícil. Bem mais difícil. Porque tinha que ser uma prova muito forte. Certamente, a questão dele vai ser só a moral mesmo, infelizmente".
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A história do caso incestuoso, que envolve possível estupro de vulnerável, veio à tona na segunda-feira (27), quando a esposa de Jaelson, Maria Aparecida Barroso, de 36 anos, foi presa suspeita de orquestrar o assassinato do marido e da enteada depois de descobrir que os dois mantinham um relacionamento.
À Polícia Civil, a jovem, que tem 20 anos, confessou o envolvimento amoroso e afirmou estar apaixonada pelo pai.
“Foi perguntado a ela quando começou, se há muito tempo já tinha algum tipo de sentimento, se ele já tinha pegado nas partes íntimas dela antes, abusado, mas ela o protege, diz que não, nunca, e que o sentimento foi recíproco. Ela disse que é apaixonada pelo pai e o pai por ela”, relatou o delegado.
Nesta quinta-feira (30), segundo o delegado, devem ser ouvidos Jaelson, que está internado, e outra testemunha, uma professora. O caso é investigado pelo Núcleo de Homicídios e Proteção à Pessoa (NHPP) da Delegacia Regional de Canindé.
Sobre o caso
Pai e filha foram baleados na entrada de casa no último 29 de junho. Foram socorridos e sobreviveram. A filha recebeu alta hospitalar, mas o pai segue internado.