Empresário e dois ex-PMs são indiciados pela Polícia Civil por morte de advogado em Fortaleza
O Inquérito Policial foi concluído e os três suspeitos tiveram as prisões temporárias convertidas em preventivas pela Justiça
O empresário do ramo de saúde e de combustíveis Ernesto Wladimir Oliveira Barroso, de 42 anos, e os ex-policiais militares, Glauco Sérgio Soares Bonfim, de 51 anos; e José Luciano Souza de Queiroz, de 43 anos, foram indiciados pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE) pela morte do advogado Francisco Di Angelis Duarte de Morais, de 41 anos.
O crime ocorreu no dia 6 de maio deste ano, no bairro Parquelândia, em Fortaleza. Conforme as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os dois ex-militares são os executores do crime e Ernesto Oliveira, o mandante.
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As prisões temporárias dos três suspeitos, realizadas no dia 15 de junho último, foram convertidas em prisões preventivas pelo Poder Judiciário, segundo a PC-CE.
A Polícia Civil destacou que Glauco Bonfim tem antecedentes criminais por posse irregular de arma de fogo e José Luciano Souza de Queiroz já responde pelos crimes de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e lesão corporal.
A motivação do crime não foi divulgada pela Polícia Civil.
Cumprimento de mandados judiciais
A Polícia Civil cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão, contra os três suspeitos. "No dia 15 de junho, além do cumprimento dos mandados de prisão, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos endereços dos suspeitos em Fortaleza, Caucaia, Eusébio e Aquiraz", lembrou a Instituição.
"Durante as buscas, foi apreendida uma arma de fogo, além de munições, drogas, aparelhos celulares e dois veículos. À época, as prisões foram realizadas pela pela 6ª Delegacia do DHPP e tiveram o apoio do Departamento de Inteligência Policial (DIP) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), da PC-CE; além da Coordenadoria de Inteligência (Coin), da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS)", acrescentou.
Outro mandado de busca e apreensão foi cumprido pela Polícia Civil contra um PM da ativa (que não teve a identidade revelada), em julho deste ano. Entretanto, o agente de segurança não foi indiciado, com a conclusão do Inquérito Policial.