A derrota do Fortaleza no sábado para o Athletico-PR não foi nada de "outro mundo", nem que coubesse algum tipo de preocupação pelo resultado negativo.
Porém, a forma com que começou o jogo, totalmente desligado, em uma rotação muito abaixo do adversário, não pode ser repetida. Na competitividade da Série A, normalmente costuma custar caro.
Outro tópico para se observar, é que o Leão de Vojvoda segue alternando dentro da mesma partida, momentos "bipolares". Um tempo completamente distinto do outro.
Há quem veja isso como algo bom, mas também, pode ser visto por falta de padrão mais regular de atuação.
Os dois gols sofridos contra Flamengo e Athletico-PR enquanto o time estava abaixo, custaram as derrotas mesmo com a evolução nos segundos tempos.
Acredito em uma pronta recuração, tendo em vista que o próximo compromisso é em casa contra o América-MG.
O Ceará venceu o Juventude por 2x0, fazendo bem o seu dever de casa. Perder pontos para o time de Caxias do Sul não estava em "script" algum do campenato.
Destaco o triunfo importante, de certa forma tranquilo, porém, não pode haver o primeiro tempo que houve.
Foi de dar sono. Ceará e Juventude fizeram um dos piores 45 minutos do Brasileirão até aqui. Mendoza pecando demais na finalização, como sempre, e Lima "fora do jogo".
Em 8 minutos da segunda etapa o jogo estava resolvido. Com méritos. O time de Guto Ferreira voltou parecendo outra equipe. Lima resolveu "botar a bola embaixo do braço", como falamos no futebol, e deu bela assistência para Saulo.
Gabriel Lacerda em mais um bom jogo substituindo o titularíssimo Luiz Otávio, foi bem demais na cabeçada para ampliar e dar números finais.
É o espírito do segundo tempo que se espera como um modelo de atitude.
Agora é uma difícil missão encarar o Fluminense no Rio de Janeiro, mas plenamente possível.