MPF pede que a Anatel se explique
Chamadas que não são completadas, ligações constantemente interrompidas e baixa qualidade do sinal, dificuldade de acessar a internet móvel. Estes são problemas frequentemente relatados pelos usuários de telefonia móvel do Estado, o que levou à instauração, na Assembleia do Ceará, de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou os serviços de Telefonia Móvel no Estado. Ontem, após a procuradora da República Nilce Cunha Rodrigues concluir análise do relatório final da CPI, o Ministério Público Federal no Ceará enviou ofício à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) solicitando manifestação da Agência sobre a deficiência dos serviços prestados pelas operadoras de telefonia móvel no Ceará.
A procuradora Nilce Cunha pede que a Anatel preste os esclarecimentos devidos e aponte as soluções imediatas e duradouras adotadas para "aprimorar o sistema e bem atender os usuários". De acordo com ela, a CPI apurou que os problemas apontados decorrem, essencialmente, da falta de fiscalização e aplicação de sanção por parte da Anatel em relação às infrações cometidas pelas operadoras.
A Agência tem o prazo de 15 dias úteis para prestar esclarecimentos ao MPF.