Mundial de Clubes 2025: quanto vale cada vitória?

Com premiação recorde, competição transforma cada resultado em lucro milionário para os clubes participantes

Escrito por
Walber Freitas walber.freitas@svm.com.br
(Atualizado às 17:17)
Legenda: Troféu do Super Mundial de clubes.
Foto: LUKE HALES / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP

O Mundial de Clubes da Fifa em 2025 não será apenas uma vitrine esportiva. Com um pacote financeiro bilionário, a competição também promete movimentar fortunas a cada rodada. No total, a entidade máxima do futebol reservou US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,5 bilhões) em premiações, distribuídas de acordo com o desempenho de cada um dos 32 participantes.

Participação já rende milhões

Antes mesmo de a bola rolar, os clubes já garantem uma quantia significativa apenas por estarem na disputa. No caso dos representantes da América do Sul, como Flamengo, Palmeiras, Fluminense e Botafogo, a Fifa assegura um valor de US$ 15,21 milhões (aproximadamente R$ 84,3 milhões) como cota de participação.

Bônus por cada resultado

A fase de grupos reserva um estímulo extra para quem buscar a vitória em cada jogo. O regulamento prevê um sistema de bonificação por performance que transforma cada partida em uma oportunidade de reforçar o caixa.

  • Vitória: US$ 2 milhões (R$ 11 milhões);
  • Empate: US$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões).

Com esse formato, um clube que somar três vitórias logo de cara pode engordar a conta bancária com mais US$ 6 milhões (cerca de R$ 33 milhões). Até mesmo os empates têm um valor considerável, garantindo retorno mesmo sem sair de campo com os três pontos.

Fases finais

O avanço para as fases eliminatórias faz a premiação crescer exponencialmente. Cada etapa superada é sinônimo de uma nova bolada. Veja os valores:

  • Oitavas de final: US$ 7,5 milhões (R$ 41,6 milhões);
  • Quartas de final: US$ 13,125 milhões (R$ 72,8 milhões);
  • Semifinais: US$ 21 milhões (R$ 116,5 milhões);
  • Vice-campeonato: US$ 30 milhões (R$ 166 milhões);
  • Título: US$ 40 milhões extras (R$ 221 milhões).

Além da busca pela glória mundial, os clubes entram no torneio com um olho na taça e outro na conta bancária. O modelo de premiação foi desenhado justamente para evitar jogos “protocolados” e estimular o máximo de competitividade, até mesmo entre times já eliminados ou classificados antecipadamente.

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