Marquinhos Santos elogia Ceará, mas lamenta empate: 'jogamos para conquistar três pontos'

O técnico alvinegro avaliou a atuação contra o Botafogo como positiva

Legenda: Marquinhos Santos tinha contrato com o Ceará até o fim de 2022
Foto: Kid Júnior / SVM

O Ceará empatou em 1 a 1 com o Botafogo neste sábado (6), no Engenhão, no Rio de Janeiro, pela 21ª rodada da Série A de 2022. O time cearense saiu atrás do placar com o gol de Victor Cuesta e garantiu a igualdade com Mendoza. Para o técnico Marquinhos Santos, o Vovô merecia a vitória.

"Levamos um ponto, mas não saímos satisfeitos porque jogamos para conquistar três pontos. As oportunidades que criamos foram claras para conquistar a vitória, mas creio que foi um bom jogo, ambas as equipes tentando a vitória, mas claro que gostaríamos de sair com a vitória”, destacou.

Na sequência da temporada, o Ceará recebe o São Paulo na quarta (10), às 19h15, na Arena Castelão, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana. Após uma derrota por 1 a 0, o desafio é reverter o placar em casa para sonhar com uma classificação inédita às semifinais.

“Temos uma sequência pesada e difícil. Na quarta-feira, pela Sul-Americana, tentaremos reverter junto do nosso torcedor, no Castelão. Não tenha dúvida que a equipe fica mais forte. Só depois que vamos pensar na volta do Brasileirão e no Fortaleza. agora é foco total na Sul-Americana", disse.

No Brasileirão, o Ceará está na 14ª colocação, com 25 pontos. A equipe se estagnou na tabela após uma sequência negativa de resultados: derrotas para Juventude e Palmeiras, além do empate com o Botafogo. Na próxima rodada, tem o Clássico-Rei, no domingo (14), às 16h, com mando alvinegro.

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Proposta de jogo

"Na parte tática, proporcionamos um 4-4-2 com o Lima encostando mais no Vina por dentro, com Mendoza e o Vásquez abertos e sem guardar muita posição. Os dois com muita profundidade e verticalidade. Conseguimos envolver o Botafogo em muitos momentos, mas aí é mérito do Luís (Castro) que conseguiu baixar as linhas do seu time. No intervalo, tivemos a proposta de adiantar ainda mais o time, com a lesão do Vásquez, a entrada do Cléber, que veio a lesionar com dois minutos, e veio Zé Roberto. Depois abrimos o Erick. Tiramos o Castilho e colocamos o Sobral para ganhar força no meio-campo e trabalhar mais compactos. Os atletas estão de parabéns”.

Dificuldade do calendário

"É uma fase crítica da temporada do calendário brasileiro. As equipes que estão disputando duas ou mais competições, não só Brasileiro, mas as Copas, tem tido essa dificuldade quando não temos um elenco, não digo em qualidade, mas em quantidade para rodar o elenco. Quando eu chego para completar 60 dias, tem que achar a equipe, recuperar os atletas que estavam em baixa, e isso faz com que tenhamos um padrão de jogo bem estabelecido, jogando dentro ou fora de casa. A equipe do Ceará tenta jogar propositivo, é um time vertical, é um momento delicado, passando isso começam a abrir as semanas e tem um tempo maior para recuperar os jogadores. Passando até o pós-Fortaleza, a equipe deve entrar novamente num aclive que faça o time subir na tabela”.