O Rally Cerapió 2020, que acontece de 27 a 31 de janeiro, entre Fortaleza (CE) e Teresina (PI) reúne grandes nomes do off-road nacional. Neste ano, a competição vale pelo Campeonato Brasileiro de Enduro de Regularidade, da CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo); Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade, da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) e pelo ranking nacional Stage Race, da CBC (Confederação Brasileira de Ciclismo).
Serão quatro dias de competição que passará também por Itapajé (CE), Sobral (CE), Pedro (II) até chegar no Teresina Shopping. Para as provas a motos, os competidores vão percorrer mais de 1.000 quilômetros. Já as bikes farão um trajeto de cerca de 400 quilômetros. Ao todo, a 33ª edição da prova terá 417 participantes inscritos, sendo 150 nas bikes, 140 nas motos, 98 nos carros, 24 nos UTVs e cinco nos quadriciclos. O Rally Cerapió 2020 contará com participantes de 22 estados, mais o Distrito Federal, além de estrangeiros.
Nas motos, Tunico Maciel, atual tricampeão do Rally Cerapió/Piocerá, não poderá competir devido a uma lesão na clavícula. Sem ele na disputa, a categoria Master terá um duelo entre outro dois grandes campeões que nunca venceram a prova: Jomar Grecco, atual vice-campeão da prova, e Emerson Loth, tetracampeão brasileiro de enduro de regularidade. “Não participei nos últimos anos, mas a expectativa é muito boa, apesar de ter treinado pouco. Quero terminar bem e manter um ritmo legal durante os quatro dias”, destaca o paranaense Loth.
Nomes de peso vieram em busca do título da competição nos carros. Por isso, Fernando Lage e Jhonatan Ardigo, atuais campeões da Master, terão um duro trabalho para manter o posto. “Neste ano, a categoria está com um grid forte, com competidores do brasil inteiro. Na Master, os adversários são todos e não tem ninguém bobo. Qualquer um da categoria tem chance de ganhar. Tem que andar forte e torcer para dar tudo certo”, explica o mineiro Lage.
Entre os UTVs (espécie de buggy), José Rufino Neto, vencedor da Graduado em 2019, contará com a parceria de um novo navegador, Paulo França. “Com certeza será uma prova técnica, com vários desafios, balaios e até mesmo chuva. De Fortaleza a Teresina, a gente vai pegar diferentes e pisos”, diz o cearense Rufino.
Porém, outro grande obstáculo da categoria promete ser a dupla Armando Bispo e Lourival Roldan, este último campeão do Rally Dakar em 2017 nos UTVS. “O Rally Cerapió é uma prova que acontece há muitos anos, com formato espetacular, que junta várias categorias. Estou ansioso para voltar a participar nos UTVs. Espero repetir aqui o resultado do Dakar”, evidencia Roldan.
Nos quadriciclos, o cearense Wescley Dutra está de olho no tetracampeonato da prova. “Acredito que sera um rali bem difícil, porque tem bons pilotos na disputa. Estou me preparando há algum tempo e espero que tudo dê certo”, comenta Dutra, que também aproveita a oportunidade do evento para rever os amigos.
Outro que está em busca do tetra é o mineiro Daniel Zoia, o atleta das bikes está na sua quinta participação no Rally Cerapió/Piocerá. “É sempre uma prova muito importante por ser abertura do calendário e por valer pontos para o ranking nacional. São quatro etapas, que exigem muito da condição física, sem falar da diversidade do terreno. O objetivo é chegar sempre na melhor forma possível para levar o título”, finaliza.