Ceará consulta CBF sobre utilização da marca da Esportes da Sorte no uniforme após bet ser proibida pelo STF
Clube entende que pode continuar utilizando a marca, mas fará consulta formal à entidade
O Ceará se reuniu com a Esportes da Sorte, patrocinadora máster do clube, após o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir a empresa de operar nacionalmente. O Diário do Nordeste apurou que o clube fará uma consulta formal à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre a continuidade da utilização da marca da bet no uniforme.
A entidade não emitiu, até o momento, nenhum tipo de portaria proibindo os clubes patrocinados pela Esportes da Sorte de utilizar a marca em seus uniformes. O Ceará e a bet entendem que não há nenhum empecilho para a continuidade da utilização da marca no uniforme, e está disposto a fazê-lo nas partidas da temporada 2025.
Apesar disso, o clube considerou prudente fazer uma consulta formal à CBF, indagando a entidade sobre a situação e questionando sobre a autorização para continuar exibindo a marca da Esportes da Sorte em seu uniforme durante as partidas das competições oficiais organizadas pela CBF.
Ainda de acordo com apuração do Diário do Nordeste, apesar da proibição do STF, o Ceará sente-se seguro juridicamente em continuar usando a marca e em manter o contrato com a patrocinadora, que busca solucionar pendências necessárias para ser oficialmente aprovada em território nacional.
ENTENDA O CASO
A Esportes da Sorte ainda não aparecia na lista das bets liberadas para atuar em âmbito nacional, divulgada pelo Ministério da Fazenda. Inicialmente, a bet recebeu liberação a nível estadual, por parte da Loteria Estadual do Rio de Janeiro (Loterj), mas não a nível nacional, na lista atualizada do Ministério da Fazenda.
Em outubro, a casa de apostas foi incluída na lista de empresas que podem ofertar apostas de quota fixa no Brasil, com base em sua autorização na Loterj, conforme publicado pelo Ministério da Fazenda, do Governo Federal.
No dia 31 de dezembro, a 'Esportes da Sorte' não aparceeu na relação de 66 casas de apostas autorizadas pelo Ministério da Fazenda a operar no Brasil a partir em 2025, o que gerou nova preocupação no Ceará e o fez marcar uma nova reunião com a bet.