Eleito o melhor jogador da final da Copa América e artilheiro da competição com os mesmos três gols do peruano Paolo Guerrero, o atacante Éverton brincou com a rivalidade envolvendo os dois jogadores e disse que torceu para o centroavante do Peru perder o pênalti para que pudesse ficar como o goleador máximo do torneio.
Leia mais:
>Éverton já é o maior cearense da história da Seleção Brasileira
>Cidade natal de Éverton, Maracanaú faz festa com título do Brasil
>Artilheiro da Copa América, Éverton é eleito craque da final
>Melhor da Copa América, Daniel Alves amplia seu recorde de títulos para 40
>Após soco na cabine do VAR, Gabriel Jesus pede desculpas: "Extrapolei um pouco"
>Richarlison exalta determinação para superar caxumba e brilhar: "Tive coragem"
No final, os dois terminaram com três gols na competição continental, mas o atacante do Grêmio ficou com o troféu de artilheiro por ter dado uma assistência para outro gol, o que o centroavante do Internacional não conseguiu nesta edição do torneio. Este é o primeiro critério de desempate para quando dois jogadores terminam com o mesmo número de gols marcados.
"Só tenho que agradecer a minha família e meus companheiros, não seria nada sem eles. Hoje eu botei na minha cabeça que tinha de fazer o meu melhor e me entregar. Fui feliz com o gol e pude sofrer o pênalti do terceiro gol também. Torci para o Guerrero perder o pênalti (risos), pela artilharia, mas também porque a final estava complicada", brincou Everton, em entrevista ao Sportv, após a partida.
Xodó da seleção brasileira,Éverton se transformou, em pouco tempo, em um personagem de destaque no elenco do técnico Tite. Driblador, incisivo e bom finalizador, o atacante lamentou não ter tido uma boa atuação na semifinal contra a Argentina, em que foi substituído no intervalo.
"Na última partida tive atuação apagada, fiquei chateado, mas sabia que hoje tinha que fazer o melhor, me entregar, dar o sangue e correr pelos companheiros", declarou.