Três homens são presos pelo assassinato do congolês Moïse no Rio de Janeiro
Um dos detidos estava escondido na casa de parentes, um segundo se apresentou nesta tarde e o terceiro ainda não foi identificado pela polícia
Três homens foram presos pelo assassinato de Moïse Kabamgabe nesta terça-feira (1). Segundo informações do g1, os suspeitos foram detidos em decorrência das agressões que levaram o congolês à morte em um quiosque na Barra da Tijuca, localizado na Zona Oeste do Rio.
A polícia detalhou que um dos homens, vendedor de caipirinhas na praia, foi preso em Paciência, também na Zona Oeste. O suspeito, identificado apenas como Fábio Silva, estava escondido na casa de parentes, mas depois confessou aos policiais que deu pauladas no congolês.
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Ainda na tarde de hoje, outro suspeito foi levado para a Delegacia de Homicídios do Rio. O homem também afirmou ter cometido as agressões que resultaram na morte do congolês se apresentou na 34ª DP (Bangu).
Já o terceiro preso segue sem ser identificado pela polícia até o momento. Segundo o g1, as prisões temporárias dos três vão ser pedidas para a Justiça ainda hoje.
Os homens envolvidos no crime devem responder por homicídio duplamente qualificado, por impossibilidade de defesa da vítima e meio cruel.
ARMA DO CRIME
Após a apuração do caso, policiais apreenderam duas armas utilizadas no crime. Uma barra de madeira e um taco de beisebol foram encontradas em um mato perto do local do crime, diz o delegado Henrique Damasceno, da Delegacia de Homicídios.
As armas foram descartadas após o assassinato. Além disso, o delegado informou que os agressores do congolês não trabalhavam no quiosque.
O dono do estabelecimento Tropicália, onde o Moïse Kabamgabe trabalhou como atendente, prestou depoimento para agentes da Divisão de Homicídios do Rio, na 16ª DP (Barra da Tijuca).
Conforme a defesa do dono do quiosque, ele estava em casa quando o congolês foi espancado e apenas um de seus funcionários do estabelecimento estava no local. Além disso, afirmou não conhecer o homem que confessou ter agredido o congolês, nem os outros que aparecem no vídeo de segurança do estabelecimento.
O dono também negou dívidas do quiosque com Moïse.