Mulher denuncia abuso sexual após cirurgia em hospital particular de Belo Horizonte
O marido da vítima foi quem percebeu vestígios de esperma na região íntima dela, no pós-operatório
A Polícia Civil de Minas Gerais investiga um possível caso de abuso sexual que teria acontecido na noite da última segunda-feira (8), no Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, enquanto uma paciente se recuperava do pós-operatório. A vítima, uma mulher de 38 anos, percebeu os sinais do crime ainda no quarto.
O marido dela teria percebido vestígios de esperma na região íntima quando ela foi urinar. O homem também viu o material na roupa da mulher, que estava ainda com um furo. As informações são do G1.
Em nota, a unidade afirmou que está tomando "todas as providências competentes". Já a Polícia Civil informou que a perícia foi acionada para a coleta do material encontrado na urina e nos shorts da vítima.
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A investigação segue sob o comando da Delegacia Especializada de Investigação a Crimes Sexuais de Belo Horizonte
Investigação do hospital
O Hospital Mater Dei afirmou ter enviado três representantes à unidade do bairro Barro Preto, na capital mineira, "imediatamente ao tomarem conhecimento da denúncia".
"Estamos acompanhando e prestando todo o auxílio necessário à paciente e sua família e aguardando os resultados da perícia", disse a instituição, reforçando que preza pela "transparência e ética".
Veja a nota do hospital na íntegra:
"Informamos que, ao tomar conhecimento da denúncia, a vice-presidente assistencial, o diretor de operações e a gerente geral imediatamente se deslocaram ao Hospital e receberam as Polícias Civil e Militar e a equipe de perícia, tendo sido tomadas todas as providências competentes. Estamos acompanhando e prestando todo o auxílio necessário à paciente e sua família e aguardando os resultados da perícia.
A Rede Mater Dei tem 42 anos de existência e sua marca é a transparência e a ética. Continuaremos à disposição tanto da família quanto das autoridades competentes para que o caso seja apurado minuciosamente."
Anestesista
O caso acontece após a grande repercussão dos crimes do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso no Rio de Janeiro por estuprar uma mulher em trabalho de parto.
A Polícia Civil investiga ainda outras 30 cirurgias das quais ele teria participado desde abril, quando concluiu a especialização.