Tia de adolescente atropelado por Bruno Krupp tem casa invadida e roubada no Rio de Janeiro
Maura Cecília Cardim perdeu eletrônicos e joias do imóvel em Realengo
A tia da mãe do adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, que morreu atropelado pelo modelo Bruno Krupp, relatou ter tido a casa roubada enquanto prestava apoio a sobrinha.
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Segundo Maura Cecília Cardim, tia de Mariana Cardim, o imóvel foi alvo de uma invasão que resultou na perda de televisão, tablet, notebook e joias. As informações são do G1. O caso foi registrado na 33ª Delegacia de Polícia em Realengo, que confirmou estar investigando.
Maura saiu de casa provisoriamente para ficar com a sobrinha e ajudá-la no processo de luto pela morte trágica do adolescente. Ela e a sobrinha estão ficando na casa de outra tia, Débora Cardim.
Acidente
João Gabriel Cardim Guimarães foi atropelado na Barra da Tijuca (RJ) no último dia 30 de julho, quando teve a perna amputada com o impacto do acidente.
A vítima chegou a ser socorrida, mas faleceu horas depois. O laudo da morte constatou que ele teve "traumatismo da pelve e membros inferiores, com consequente hemorragia".
O documento descreve ainda que João Gabriel teve esmagamento da estrutura óssea da bacia, fratura do anel pélvico, laceração muscular, lesão na bexiga, escoriações na genitália, hematoma em bolsa escrotal, corpo exangue (sem sangue).
O modelo Bruno Krupp pilotava uma motocicleta em alta velocidade e dirigia sem habilitação. Segundo testemunhas, o suspeito trafegava a 150 km/h, enquanto a via solicitava uma velocidade de 50 km/h.
Prisão
Krupp deixou o Hospital Marcos Moraes, no Rio, e seguiu escoltado para um presídio na noite do sábado (6). Ele havia recebido a ordem de prisão na última terça-feira (2).
Na unidade de saúde onde estava internado, o médico Bruno Nogueira Teixeira, contratado pela família, alegou que o modelo estava com problemas nos rins e o transferiu para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O médico passou a ser investigado por fraude processual e falsidade ideológica. O crime consiste no ato de modificar intencionalmente dados de processo, com objetivo de levar juiz ou perito a erro.