Brasileiros retornam ao país após 6 dias 'presos' em aeroporto na Guatemala: 'Agora é alívio'

Lucas Alves e João Vitor de Sousa foram barrados na imigração da Guatemala no dia 15 de novembro

Escrito por Redação ,
Brasileiros na Guatemala
Legenda: Os dois apontam que a imigração da Guatemala alegou "inconsistência de informações"
Foto: reprodução/redes sociais/arquivo pessoal

Dois brasileiros que estavam retidos no aeroporto da Cidade da Guatemala retornaram ao Brasil na madrugada desta sexta-feira (22). Moradores de Brasília, eles foram impedidos de entrar no país e ficaram seis dias em um alojamento do aeroporto.

Lucas Alves e João Vitor de Sousa, ambos com 25 anos, relataram, em entrevista ao portal g1, que o local era sujo, tinha baratas e não possuía chuveiros para tomar banho. Segundo eles, o espaço era dividido com outros 20 imigrantes, e não houve aviso sobre o voo que os traria de volta.

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Em outro relato ao g1, João Vitor contou que os dois monitoraram o site da companhia aérea diariamente. Vários assentos vagos foram encontrados ao longo da última semana, mas os dois só foram alocados nesta madrugada. 

"Agora é alívio, felicidade, estamos atordoados ainda. Só falta processar tudo que aconteceu", afirmou Lucas Alves. 

Barrados na imigração

Os dois saíram de Brasília para a Guatemala no dia 14 de novembro, acompanhados de outros dois amigos para conhecer o país. O objetivo era permanecer até o próximo dia 29 de novembro. 

O problema, entretanto, ocorreu no dia 15, quando eles foram barrados na imigração. Desde então, eles ficaram em um alojamento, impedidos de sair. Segundo eles, mulheres e crianças também estavam presentes no espaço, que apresentava muita sujeira, baratas e mau cheiro.

A justificativa para serem impedidos, eles apontam, teria sido uma "inconsistência de informações". "Não faz sentido porque fomos em 4 pessoas, as 4 mostraram as mesmas coisas e duas passaram e dois ficaram barrados", alegou Lucas. 

No início da semana, o Itamaraty afirmou que estava em contato com os jovens e "prestando-lhes assistência consular". No entanto, não houve explicação sobre o motivo para eles terem sido barrados. 

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