Menino Guilherme, que acordou de coma após 16 dias, tem alta de hospital; veja vídeo
Guilherme Gandra Moura, 8 anos, tem uma doença genética rara, a epidermolise bolhosa, e ficou em coma induzido por causa de uma pneumonia.
O pequeno Guilherme Gandra Moura, 8 anos, conquistou o Brasil após o vídeo do reencontro dele com a mãe viralizar nas redes sociais. Na tarde desta terça-feira (27), ele recebeu alta médica de um hospital particular do Rio de Janeiro depois de acordar de um coma de 16 dias.
Diagnosticado com uma doença rara chamada epidermólise bolhosa, que deixa a pele mais sensível, o pequeno Gui precisa de acompanhamento médico intenso. Na gravação publicada na quarta-feira (22), é possível ver o momento em que a mãe Tayane Gandra corre para abraçar o filho.
"Essa doença é horrível, mas nunca foi impedimento para ele fazer as coisas. Olha o tamanho da alegria que esse moleque gera. A família abraça e traz eles pra junto de nós. Ele poderia estar muito pior, mas damos o melhor pra ele".
Visitas e presentes
Durante o período internado, Guilherme recebeu visita de jogadores de futebol. No sábado (25), a criança torcedora do Vasco ganhou a camisa de Rodrigo Dinamite, filho de Roberto Dinamite, um dos maiores ídolo do clube. O jogador Gabriel Pec também participou do momento.
Veja também
Já nesta terça, ele recebeu presentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Conforme o g1, ele é apaixonado pela corporação. “Na semana passada recebemos o contato do pai do Gui e começamos a conversar e combinamos de fazer uma visita", disse o agente da PRF José Hélio Macedo.
"Soubemos que ele teria alta hoje e a PRF veio fazer uma escolta de honra. Nós vamos acompanhá-lo da saída do hospital até a residência dele. É um momento importante e estamos aqui juntos, para acompanhar e é gratificante”, acrescentou.
Internação em hospital
O pequeno ficou 16 dias em coma e 14 entubado. Conforme Tayane, a doença foi descoberta no nascimento, no qual a criança tem falta de colágeno 7. Essa é a proteína que liga a pele e a epiderme.
Veja também
"A pele dele fica frouxa. Qualquer atrito, qualquer passada de mão mais brusca, o próprio coçar dele já tira a pele. Então a pele dele é chamada de pele de borboleta”, explicou.
“Embora muito frágil, ele é muito forte. Ele já tem discernimento dos cuidados que precisa ter. Ele não tem vergonha, os amiguinhos ajudam a proteger. É uma luta diária, são feridas que brotam todos os dias, mas ele é muito forte. A força dele me dá forças para cuidar”, acrescentou.