Jovem relata estupro na Sapucaí, no RJ, durante Desfile das Campeãs no último domingo (1º)

Ingrid Munk registrou Boletim de Ocorrência e caso permanece sob sigilo

Escrito por Redação ,
Ingrid Munk em foto do Instagram
Legenda: Ingrid Munk prestou depoimento na delegacia e ajudou a montar retrato falado do suspeito
Foto: reprodução/Instagram

A estudante de direito Ingrid Munk, de 25 anos, que tinha o sonho de conhecer a Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, passou por situação difícil no local no último domingo (1º). A jovem relatou, em Boletim de Ocorrência, ter sofrido um estupro de homem de, até então, identidade desconhecida.

Em entrevista ao UOL, a jovem relatou que por volta das 4h deixou um dos camarotes da festa para ver o recuo da escola de samba Grande Rio, campeã do Carnaval e última a se apresentar no desfile. Nesse momento, ela foi puxada por um homem a um lugar deserto onde foi abusada sexualmente. 

Legenda: Estupro teria acontecido em local deserto da Sapucaí
Foto: reprodução/Ingrid Munk

"Um rapaz começou a conversar comigo e me puxou, me pressionando contra as grades e tocando minhas partes íntimas. Ele me enforcou e ia começar a chegar às vias de fato, quando comecei a gritar e ele percebeu que estavam chegando mais pessoas", afirmou.

Ela contou que, após a saída do homem, procurou ajuda dos amigos para ir para casa. "Chorei muito, não tinha condições nem confiança para pegar um táxi ou um Uber. Meu melhor amigo e a namorada dele vieram me buscar", continuou na entrevista ao UOL. 

Exame aponta estupro

Em exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal), as agressões na estudante foram constatadas. Dessa forma, o crime foi registrado como estupro e as investigações estão a cargo da inspetora de polícia Cláudia Otília Caetano da Silva.

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Na quarta-feira (4), Ingrid compareceu à delegacia para conceder informações para o retrato falado do agressor. A jovem afirmou que o homem era alto, branco, usava uma camisa azul e branca e não era identificado como sendo de um camarote ou agremiação. 

Ingrid buscou orientação jurídica na organização 'Nós, Seguras', que atende mulheres no Rio de Janeiro. Enquanto isso, segundo a Delegacia de Atendimento à Mulher, um inquérito foi instaurado para apurações e permanece sob sigilo. 

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