Investigado por crimes no MEC, pastor chora em culto em Goiás três dias após ser solto

Operação da Polícia Federal também prendeu o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que também já foi solto

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A vigília foi realizada no Município Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da Capital, entre 18h do último sábado (25) e 6h deste domingo (26)
Legenda: A vigília foi realizada no Município Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da Capital, entre 18h do último sábado (25) e 6h deste domingo (26)
Foto: Reprodução/ Instagram

O pastor Gilmar Santos chorou ao participar de um culto, em Aparecida de Goiânia, no Estado de Goiás, na madrugada deste domingo (26), quatro dias depois de ser preso em uma operação da Polícia Federal (PF) por crimes cometidos no Ministério da Educação (MEC) e de ser solto, no dia seguinte. As informações são do portal G1 Goiás.

Gilmar se emocionou ao dizer que "ainda não" daria explicações sobre o motivo da sua prisão. "Na hora certa, nós vamos convocar uma coletiva. Ainda não", completou.

Estão me entendendo, meus irmãos, meus amados? Essa guerra não é contra um, é contra o Evangelho. Esta guerra é contra famílias, o que pregamos."
Gilmar Santos
Pastor

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A vigília foi realizada no Município Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da Capital, entre 18h do último sábado (25) e 6h deste domingo (26), com a participação de vários pastores. Gilmar pregou entre 1h40 e 3h da madrugada.

A Polícia Federal investiga corrupção e tráfico de influência no MEC. Um suposto esquema criminoso liberaria verbas do Ministério a partir do pagamento de propinas.

Na última quarta-feira (22), a PF deflagrou a Operação Acesso Pago, cumpriu mandados de busca e apreensão e prendeu o ex-ministro Milton Ribeiro, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura e o ex-assessor do MEC Luciano Musse, além de Helder Diego da Silva Bartolomeu (genro do pastor Arilton). As ordens judiciais foram determinadas pelo desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Prisões cassadas no dia seguinte

O mesmo desembargador Ney Bello deferiu liminar e cassou a prisão preventiva do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e dos outros presos na Operação Acesso Pago, na quinta-feira (23). 

O ex-ministro da Educação no governo de Jair Bolsonaro foi alvo de um mandado de prisão preventiva pela Polícia Federal na manhã de quarta-feira (22), em Santos, no Litoral de São Paulo. 

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Conforme o portal de notícias G1, a decisão atendeu a um habeas corpus apresentado pela defesa do ex-ministro. Mais cedo, o desembargador plantonista Morais da Rocha rejeitou o mesmo pedido, alegando que a defesa não tinha apresentado os documentos que evidenciavam constrangimento ilegal na prisão.

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