Governo divulga lista de bets irregulares que sairão do ar no Brasil; confira
Governo também deu 10 dias para apostadores sacarem seu dinheiro nas plataformas
O Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), divulgou nesta sexta-feira (11) a lista de empresas de apostas esportivas, conhecidas como bets, que sairão do ar no Brasil. A medida ocorre após essas companhias não receberem autorização do Ministério da Fazenda para funcionar no País.
>>>> Confira a lista das bets ilegais no Brasil
Nesta quinta-feira (10), as prestadoras de serviços de comunicação já haviam sido notificadas pela agência para bloquear o acesso às bets ilegais ainda nesta semana.
"Caberá a cada uma das prestadoras tomar as providências técnicas necessárias para implementar essa determinação, a partir de sexta-feira, 11/10. O tempo para a execução do bloqueio dependerá das medidas empregadas pelas prestadoras, conforme suas especificidades", informou comunicado da Anatel.
Lista de 'bets' autorizadas
A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda também atualizou nesta semana a lista das empresas que poderão explorar as apostas online no Brasil até 31 de dezembro deste ano. A relação conta, agora, com 96 empresas, que correspondem a 213 bets. Já as listas dos estados têm 18 empresas.
>> Confira a relação das bets autorizadas a operar no País
Bets serão regulamentadas
Desde o começo do ano, o Governo Federal trava uma batalha para delimitar regras que freiem a operação dos sites de apostas esportivas no Brasil. Dentre as medidas, está a regulamentação das formas de pagamento que as plataformas utilizam para receber os saques dos apostadores: Pix, cartões de crédito e do cartão do Bolsa Família, por exemplo.
A preocupação nos debates sobre as bets também se intensificou quando o Banco Central publicou uma nota técnica informando que beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em apostas online, durante o mês de agosto.
Em resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a afirmar que "acabaria" com essas plataformas, caso a regulamentação não ocorra como esperado. "Se não houver resultado com regulamentação, não tenho dúvidas de que acabaremos com isso", garantiu.