Anestesista Giovanni Quintella vira réu por estupro de vulnerável durante parto em hospital do RJ

O médico foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) nessa sexta-feira (15)

Escrito por Redação , pais@svm.com.br
Médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante por estupro a uma paciente grávida durante uma cesárea
Legenda: O médico foi flagrado por colegas de trabalho praticando o estupro, que durou cerca de dez minutos
Foto: Reprodução/Facebook

O anestesista Giovanni Quintella Bezerra, 32, foi denunciado nessa sexta-feira (15) pela Segunda Promotoria de Justiça Criminal de São João de Meriti, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), e virou réu pelo crime de estupro de vulnerável.

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Giovanni foi flagrado em vídeo abusando sexualmente de uma mulher durante o parto dela, no último dia 10, no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Para os promotores que ofereceram a denúncia, o crime contra a mulher grávida representa “violação do dever inerente à profissão de médico anestesiologista”. 

O processo correrá em sigilo, a pedido do MPRJ, com o intuito de preservar a identidade da vítima. O órgão solicitou ainda a indenização em favor dela, “em valor não inferior a 10 salários-mínimos, considerando os prejuízos de ordem moral a ela causados, em decorrência da conduta do denunciado”.

Estupro de vulnerável

A denúncia destacou que, após filmar o crime, a equipe de enfermagem que participou do parto comunicou os fatos de forma imediata à chefia do hospital, que acionou a Polícia Civil, segundo informações da Agência Brasil.

Giovanni Quintella Bezerra agiu de forma livre e consciente, segundo entendimento dos promotores do MPRJ. 

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"Com vontade de satisfazer a sua lascívia, praticou atos libidinosos diversos da conjunção carnal com a vítima, parturiente impossibilitada de oferecer resistência em razão da sedação anestésica ministrada", aponta o MPRJ.

O texto da denúncia frisa ainda que Giovanni “abusou da relação de confiança que a vítima mantinha com ele, posto que, se valendo da condição de médico anestesista, aproveitou-se da autoridade/poder que exercia sobre ela, ao aplicar-lhe substância de efeito sedativo”.