Polícia prende líder de grupo criminoso na Comunidade Rosalina, em Fortaleza

Além dele, um suspeito foi preso, e outro, morto na ação

Escrito por Redação ,
Revólver e munições apreendidos em ação
Legenda: Motivações dos homicídios praticados pelo grupo são diversas, conforme Polícia
Foto: divulgação/PCCE

Uma operação policial na Comunidade Rosalina, no bairro Parque Dois Irmãos, em Fortaleza, resultou na prisão de dois criminosos e na morte de um terceiro, após troca de tiros com os agentes. A ofensiva da Polícia ocorreu na última sexta-feira (23), mas os fatos só foram divulgados em coletiva de imprensa na manhã desta segunda (26).

Um dos presos, Francisco Ermesson de Oliveira Lima, 26 anos, conhecido como "Neguim", é suspeito de exercer chefia do grupo criminoso. Ele estava com mandado de prisão em aberto e era o principal alvo da ação policial.

Francisco Ermesson também é apontado pelas forças de segurança como mandante de homicídios ocorridos nos municípios de Quixadá, Ibaretama e Ibicuitinga, no Sertão Central do Estado, e responde por homicídio e receptação.

Além dele, Francisco Douglas Lima da Silva, 26 anos, foi preso. Ele já responde por homicídio e furto, estando com mandado de prisão em aberto.

O terceiro suspeito, Lucas Tadeu Batista, 22 anos, morreu após trocar tiros com os policiais civis. Ele respondia por homicídio e também estava com mandado de prisão em aberto. Ele tentou empreender fuga com Francisco Douglas pelo telhado, mas foi interceptado e disparou contra os agentes. A arma usada por ele no confronto, um revólver calibre 38, foi apreendida.

O delegado Harley Filho, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), avalia que a ação foi "extremamente qualificada", além de que os homicídios na região Central arrefecerão com as capturas.

Segundo Paulo Renato Almeida, diretor-adjunto do DHPP, os dois suspeitos também têm participação em homicídios em Icapuí e Groaíras. Celulares também foram apreendidos na ação, coordenada pelo DHPP, da Polícia Civil do Ceará (PCCE), e contou com apoio da Polícia Militar do Ceará (PMCE).

Outras forças de segurança, como a Coordenadoria de Inteligência (Coin), da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), além dos Departamentos de Inteligência Policial (DIP) e da Polícia Judiciária do Interior Sul (Dpji Sul), da PCCE, deram apoio à ofensiva, que contou com 15 viaturas.

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