PM é espancado ao ser confundido com membro de facção criminosa em Fortaleza; quatro são presos

Justiça Estadual já converteu as prisões em flagrante em prisões preventivas

Escrito por Redação ,
Caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil do Ceará (PCCE)
Legenda: Caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil do Ceará (PCCE)
Foto: Brenda Albuquerque

Um policial militar foi espancado e roubado por ao menos quatro criminosos, no bairro Álvaro Weyne, em Fortaleza, na última terça-feira (24). Presos em flagrante, os suspeitos, integrantes de uma facção carioca, revelaram que confundiram o PM com um membro de uma organização criminosa cearense rival.

A 17ª Vara Criminal - Vara de Audiências de Custódia, da Justiça Estadual, já converteu as prisões em flagrante de Emerson Tiago Anselmo, Fabiana Cassimira Costa da Silva, José Expedito Lima Lopes e Thalys Gabriel Antunes Ferreira em prisões preventivas, na última quarta (25).

O crime ocorreu por volta de 13h10 da última terça (24), na Travessa Craveira, no bairro Álvaro Weyne. Segundo a decisão judicial, os suspeitos, "durante a sessão de espancamento, subtraíram o aparelho de telefonia móvel, a motocicleta e a arma de fogo que estavam com o lesado, sendo que os dois últimos bens pertencem à Polícia Militar do Estado do Ceará e tinham sido acautelados para a vítima, que é integrante da PMCE".

O cabo da Polícia Militar teria sido ameaçado de morte e sofrido chutes, socos, pauladas e punhaladas, ao ponto de desmaiar. "Pontuo, por oportuno, que a vítima reconheceu os quatro autuados como integrantes do grupo que lhe agrediu e lhe ameaçou de morte, esmiuçando, inclusive, qual a participação de cada um na empreitada delituosa", acrescenta a juíza Adriana da Cruz Dantas.

Na audiência de custódia, o Ministério Público do Ceará (MPCE) pediu pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, o que foi atendido pela Justiça. Já as defesas dos suspeitos solicitaram o relaxamento das prisões e a concessão das liberdades provisórias, com aplicação de medidas cautelares.

Os quatro suspeitos já possuíam antecedentes criminais. Emerson Tiego responde a outros processos pelos crimes de tráfico de drogas, homicídio e receptação; Fabiana Cassimira, por homicídio, associação criminosa, tráfico de drogas e roubo; José Expedito, por tráfico de drogas, homicídio e crimes do Sistema Nacional de Armas; enquanto Thalys Gabriel, por homicídio, crimes do Sistema Nacional de Armas e receptação.

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