PF prende suspeito de estupro de vulnerável e produção de pornografia infantojuvenil em Fortaleza
Investigação aponta que indivíduo registrava e armazenava cenas dos crimes, além de distribuir o material ilícito em plataformas digitais
A Polícia Federal cumpriu um mandado de prisão preventiva, nesta terça-feira (4), contra um indivíduo residente no bairro Siqueira, em Fortaleza, suspeito de cometer crimes de estupro de vulnerável, produção, armazenamento e divulgação de material pornográfico envolvendo criança ou adolescente.
As autoridades chegaram até ao investigado a partir de denúncias, recebidas pela organização não governamental norte-americana National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC), de que estaria ocorrendo confecção, depósito e compartilhamento de conteúdo pornográfico infantojuvenil em plataformas virtuais internacionais.
A partir das acusações, a PF identificou indícios de que muitas das imagens produzidas e divulgadas eram de fato cenas de estupro de vulnerável cometidas pelo investigado. Conforme a corporação, as vítimas eram crianças e adolescentes, menores de 14 anos, às quais ele tinha acesso.
"Hoje, tivemos a certeza que de fato ele [suspeito] é o real autor de tudo que apuramos. Identificamos, pelo menos, duas vítimas."
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O preso pode responder pelos crimes de abuso infantil, confecção, armazenamento e compartilhamento de material pornográfico com menores. Se condenado pelos delitos, pode ter penas somadas de até 33 anos de prisão, sem prejuízo da descoberta de outros delitos mais graves praticados, a partir da análise do material digital apreendido, conforme a PF.
Nesta terça-feira, além do mandado de prisão preventiva, os agentes da Polícia Federal cumpriram uma ordem de busca e apreensão em Fortaleza. As ações integram a Operação Arimã, que visa resgatar e proteger vítima(s) de abuso sexual infantil, além de interromper delitos como depósito e difusão de arquivos digitais contendo pornografia com crianças e adolescentes em meio virtual.
Segundo a PF, o nome da iniciativa é uma alusão ao deus da escuridão, da destruição, da morte, do mal e da desordem para os seguidores do zoroastrismo. As investigações devem continuar, a partir da análise do material apreendido nessa fase.
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