Caso Ronaldo: julgamento de engenheiro sem data definida

Escrito por Redação ,
A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça manteve, por unanimidade de votos, a suspensão, pelo 2º Tribunal do Júri, do julgamento do engenheiro Egberto Carneiro, denunciado como autor intelectual (mandante) da morte do empresário Ronaldo de Castro Barbosa. Foi decido, ainda, que o denunciado só será julgado após a apreciação de uma apelação interposta pelos advogados Clayton Marinho e Leandro Vasques, contra a decisão do juiz de Direito Henrique Jorge Holanda Silveira.

Intimados para tomar conhecimento do libelo (síntese da tese da acusação), os procuradores do denunciado - na apresentação da contrariedade ao libelo -, requereram uma série de diligências. Além delas a defesa solicitou, também, a audição, na presença dos jurados, de algumas testemunhas. O requerimento dos procuradores do Egberto foi acolhido em parte. A defesa ingressou com embargos declaratórios, também rejeitados.

A defesa quer, ainda, a conexão desse processo a um outro, com relação ao mesmo crime no qual figura denunciado o também engenheiro Mário Araújo Alencar Araripe, pronunciado como autor de homicídio qualificado, em grau de recurso no Tribunal de Justiça.

EXECUÇÃO - O ex-diretor-presidente da Construtora Colméia foi assassinado com dois tiros de revólver, no dia 6 de junho de 1995, no cruzamento das ruas Costa Barros e João Cordeiro. Também estão sendo processados Valdenor Guimarães e Francisco Matias Lima Nogueira. Os acusados Francisco Xavier Feitosa, o ‘Desenhado’ e João Wabner Silva, o ‘João Lagoa’, foram julgados e condenados a 16 e 41 anos de reclusão. Essa decisão foi, inclusive, confirmada pelo Tribunal de Justiça.