Cabeleireiro que matou companheira e enteada a facadas em Itapipoca é condenado a 41 anos de prisão

O crime aconteceu em junho de 2019, na casa onde o suspeito e as vítimas moravam

Escrito por Redação ,
Legenda: A doméstica Maria Erivalda Frota e a filha, de 1 anos e 11 meses, foram assassinadas com golpes de faca
Foto: Arquivo Pessoal

O cabeleireiro Francisco Marlim Oliveira Lima foi condenado, nesta quinta-feira (16), a 41 anos de reclusão (prisão inicialmente em regime fechado) pelo assassinato da companheira dele, a doméstica Maria Erisvalda Frota e da filha dela, de apenas 1 ano e 11 meses, a golpes de faca no dia 8 de junho de 2019 no município de Itapipoca. Após o crime, Francisco Marlim ligou para a família das vítimas e confessou que havia matado as duas.

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A decisão do Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da comarca de Itapipoca teve como base a ação penal proposta pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), que acusou o réu de  praticar um concurso de crimes de homicídios qualificados, na condição de feminicídio, por motivo torpe, meio cruel e mediante recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima Maria Erisvalda Frota, e o segundo pelas qualificadoras de meio cruel, motivo torpe e por recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da criança.

Legenda: Homem foi localizado na Serra da Assunção, em Itapipoca.
Foto: Foto: Arquivo Pessoal

Áudio para a família das vítimas

No dia do crime, segundo a polícia, Francisco Marlim enviou um áudio para a irmã de Maria Erisvalda, pedindo que fosse à casa dele porque havia cometido o crime. Ele fugiu em seguida, mas depois foi preso preventivamente durante toda a ação penal.

“Pelos motivos, meios empregados na execução e pelas condições pessoais das vítimas, os crimes tiveram grande e negativa repercussão. A decisão do conselho de sentença que acolheu as teses da denúncia e a quantidade de pena aplicada pelo magistrado, portanto, deram firme resposta aos clamores por justiça que os crimes ensejaram”, foi o que declarou o promotor de Justiça Paulo Queiroz, que representou o MPCE na Sessão de Julgamento perante o Tribunal Popular do Júri.

 

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