TRE avalia que eleições no Ceará foram de uma "tranquilidade imensa"

Na noite de domingo, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), desembargador Haroldo Máximo, fez um balanço das eleições municipais no Ceará. Na ótica do magistrado, os trabalhos do primeiro turno foram considerados de uma "tranquilidade imensa". Poucas ocorrências de crimes eleitorais ou falhas técnicas justificam a avaliação do gestor.

Máximo apontou que 163 urnas apresentaram defeitos técnicos em todo o Estado. Em Fortaleza, foram 49 urnas. Consequentemente, 120 urnas precisaram ser substituídas. Os principais problemas foram em impressora, terminal de mesário e nível de bateria.

Crimes

No campo do crime eleitoral, seis pessoas foram presas no Ceará. Apenas um candidato esteve entre essas prisões, relatou o presidente. Em relação à boca de urna, o TRE identificou dois casos. Os registros se seguiram com compra de voto (três casos comprovados), transporte ilegal (dois casos) e divulgação de propaganda (um caso).

"Se fizermos uma análise numérica desses fatos, a conclusão que se chega é que foram mínimos, com relação ao que era esperado. Sabemos que particularmente, nesta eleição, os desafios foram muito maiores, principalmente pela questão sanitária", constatou o mandatário.  

Haroldo Máximo elogiou o trabalho dos servidores do Tribunal. Outro aspecto destacado foi a questão de segurança no pleito cearense. "O eleitor merece o nosso reconhecimento por cumprir o papel cívico. Na realidade, numa situação como essa que enfrentamos, seria muito fácil o eleitor justificar sua ausência. Entretanto, a incidência de comparecimento foi expressiva", finalizou o presidente do TRE-CE.