Alunos acompanham votação
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Mudanças de locais de votação geraram transtornos para muitos eleitores, mas não provocaram prejuízos
Estudantes do segundo ano do ensino Médio do Colégio Estadual Adauto Bezerra, no bairro de Fátima, acompanharam o dia da votação como observadores. “Está sendo uma experiência muito interessante para nós vivenciarmos esse exercício de cidadania”, disse o estudante Marcos Aquino.
Pela primeira vez, aquela unidade de ensino sedia um local de votação. As sete seções que antes funcionavam no Colégio Rachel de Queiroz foram transferidas para o Colégio Adauto Bezerra. Ali uma média de 2 mil eleitores votaram.
No Adauto Bezerra, cartazes e funcionários do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) orientavam os eleitores sobre a mudança de seções. “Acho que os eleitores gostaram porque aqui as instalações são amplas e arejadas, o que facilitou uma votação mais ágil e sem filas”, argumentou Sangilma Ribeiro Alencar, auxiliar do TRE.
A mudança de locais de votação gerou um certo transtorno para muitos eleitores. Isso, no entanto, não chegou a provocar prejuízos no processo eleitoral nas seções transferidas para novas zonas eleitorais. Para os eleitores, faltou uma maior divulgação por parte do TRE do Ceará.
A princípio, segundo Alencar, não houve problemas, porque a mudança foi comunicada pelo Tribunal nos jornais e no Colégio Rachel de Queiroz foi afixado um aviso para orientar os eleitores. Além das sete que antes eram do Rachel de Queiroz (342, 343, 344, 345, 346, 347, 537), mais uma - a 274 - foi disponibilizada.
Maria Melo Duarte, moradora da Rua Dom Sebastião Leme, costumava votar no Rachel de Queiroz. Ela soube da transferência por intermédio de um vizinho. “Não tive problemas para votar, inclusive gostei mais daqui porque é mais ventilado e mais tranqüilo”.
A mesma situação aconteceu com Teresinha Ribeiro Sales, que também reside na Rua Dom Sebastião Leme. “Soube da mudança através de uma vizinha, mas achei até melhor votar aqui porque não enfrentei filas”, contou ela, ao informar que o local anterior era muito tumultuado por causa da falta de espaço físico para atender aos eleitores.
Já Teresinha Cristina de Oliveira Jerônimo, moradora do bairro Henrique Jorge, tomou conhecimento da transferência do local por intermédio do próprio TRE. “Liguei na última sexta-feira para lá e me informaram. Agora, só tenho dúvida de qual é a minha nova seção”. Com a ajuda de uma funcionária do TRE, foi devidamente orientada do número da nova seção e, em seguida, pode votar sem nenhum problema.
A seção 134, que antes funcionava na sede do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), mudou para o Colégio Provecto, na Avenida Godofredo Maciel, 2106, na Parangaba. Alguns eleitores só souberam da mudança quando foram ao Detran para votar, onde ali tinha um aviso.
Foi o caso de Francisca Elenita Fernandes, moradora da Parangaba. “Achei ruim porque antes era mais próximo da minha casa”, reclamou. Idêntica opinião tinha Maria Aguiar Cavalcante, que reside nas proximidades do Detran. “É um absurdo, a gente deveria ter sido avisada com antecedência. Perdi meu tempo indo ao Detran e depois tendo que vim para cá”, desabafou Maria Cavalcante.
Os mesários também concordaram com os eleitores em relação à falta de uma maior divulgação a respeito da mudança de seção. Apesar da transferência, a votação transcorreu normalmente e sem filas.
DIREITO
Ausências foram justificadas no aeroporto e na rodoviária
Passageiros em trânsito pelo Aeroporto Internacional Pinto Martins e que se encontravam ontem fora do domicílio eleitoral puderam justificar o voto em um posto do Tribunal Regional Eleitoral montado no piso 1 do local, por trás da escada rolante.
Funcionando no período de 8h às 17h, o posto havia recebido, até às 15h, cerca de 300 pessoas. Segundo o mesário Augusto Lima, o movimento foi inferior ao da eleição anterior. “O movimento tem sido bem mais tranqüilo”.
A tranqüilidade também marcou outro ponto de justificativa na cidade. No Terminal Rodoviário João Thomé, apenas cerca de 350 pessoas compareceram, até às 16 horas, para justificar o voto. Também foi registrada redução na quantidade de justificativas em relação ao pleito anterior.
Estudantes do segundo ano do ensino Médio do Colégio Estadual Adauto Bezerra, no bairro de Fátima, acompanharam o dia da votação como observadores. “Está sendo uma experiência muito interessante para nós vivenciarmos esse exercício de cidadania”, disse o estudante Marcos Aquino.
Pela primeira vez, aquela unidade de ensino sedia um local de votação. As sete seções que antes funcionavam no Colégio Rachel de Queiroz foram transferidas para o Colégio Adauto Bezerra. Ali uma média de 2 mil eleitores votaram.
No Adauto Bezerra, cartazes e funcionários do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) orientavam os eleitores sobre a mudança de seções. “Acho que os eleitores gostaram porque aqui as instalações são amplas e arejadas, o que facilitou uma votação mais ágil e sem filas”, argumentou Sangilma Ribeiro Alencar, auxiliar do TRE.
A mudança de locais de votação gerou um certo transtorno para muitos eleitores. Isso, no entanto, não chegou a provocar prejuízos no processo eleitoral nas seções transferidas para novas zonas eleitorais. Para os eleitores, faltou uma maior divulgação por parte do TRE do Ceará.
A princípio, segundo Alencar, não houve problemas, porque a mudança foi comunicada pelo Tribunal nos jornais e no Colégio Rachel de Queiroz foi afixado um aviso para orientar os eleitores. Além das sete que antes eram do Rachel de Queiroz (342, 343, 344, 345, 346, 347, 537), mais uma - a 274 - foi disponibilizada.
Maria Melo Duarte, moradora da Rua Dom Sebastião Leme, costumava votar no Rachel de Queiroz. Ela soube da transferência por intermédio de um vizinho. “Não tive problemas para votar, inclusive gostei mais daqui porque é mais ventilado e mais tranqüilo”.
A mesma situação aconteceu com Teresinha Ribeiro Sales, que também reside na Rua Dom Sebastião Leme. “Soube da mudança através de uma vizinha, mas achei até melhor votar aqui porque não enfrentei filas”, contou ela, ao informar que o local anterior era muito tumultuado por causa da falta de espaço físico para atender aos eleitores.
Já Teresinha Cristina de Oliveira Jerônimo, moradora do bairro Henrique Jorge, tomou conhecimento da transferência do local por intermédio do próprio TRE. “Liguei na última sexta-feira para lá e me informaram. Agora, só tenho dúvida de qual é a minha nova seção”. Com a ajuda de uma funcionária do TRE, foi devidamente orientada do número da nova seção e, em seguida, pode votar sem nenhum problema.
A seção 134, que antes funcionava na sede do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), mudou para o Colégio Provecto, na Avenida Godofredo Maciel, 2106, na Parangaba. Alguns eleitores só souberam da mudança quando foram ao Detran para votar, onde ali tinha um aviso.
Foi o caso de Francisca Elenita Fernandes, moradora da Parangaba. “Achei ruim porque antes era mais próximo da minha casa”, reclamou. Idêntica opinião tinha Maria Aguiar Cavalcante, que reside nas proximidades do Detran. “É um absurdo, a gente deveria ter sido avisada com antecedência. Perdi meu tempo indo ao Detran e depois tendo que vim para cá”, desabafou Maria Cavalcante.
Os mesários também concordaram com os eleitores em relação à falta de uma maior divulgação a respeito da mudança de seção. Apesar da transferência, a votação transcorreu normalmente e sem filas.
DIREITO
Ausências foram justificadas no aeroporto e na rodoviária
Passageiros em trânsito pelo Aeroporto Internacional Pinto Martins e que se encontravam ontem fora do domicílio eleitoral puderam justificar o voto em um posto do Tribunal Regional Eleitoral montado no piso 1 do local, por trás da escada rolante.
Funcionando no período de 8h às 17h, o posto havia recebido, até às 15h, cerca de 300 pessoas. Segundo o mesário Augusto Lima, o movimento foi inferior ao da eleição anterior. “O movimento tem sido bem mais tranqüilo”.
A tranqüilidade também marcou outro ponto de justificativa na cidade. No Terminal Rodoviário João Thomé, apenas cerca de 350 pessoas compareceram, até às 16 horas, para justificar o voto. Também foi registrada redução na quantidade de justificativas em relação ao pleito anterior.
